Lembra dele? Sequestro falso de Somália, ex-Botafogo, completa 12 anos

Caso aconteceu em 2011, quando jogador inventou uma desculpa por não ter comparecido ao treino do Glorioso

Da redação

Lembra dele? Sequestrado falso de Somália, do ex-Botafogo, completa 11 anos
Reprodução/Internet

O Botafogo é dono de um dos momentos mais inusitados do futebol brasileiro. No dia 5 de janeiro de 2011, o Glorioso viveu o falso sequestro do ex-volante Somália, que fez desse o motivo para justificar a sua ausência no treino de reapresentação do time.

Após não comparecer ao treinamento, o jogador se dirigiu à 16ª DP da Barra da Tijuca, e informou que foi alvo de um sequestro relâmpago quando saiu de casa a caminho do Engenhão, às 7h15 e foi liberado por um homem armado, às 9h4o, e teve seu dinheiros e joias roubadas.

Com a denúncia do jogador, a polícia local passou a investigar o caso e percebeu que algumas coisas não se encaixavam. Por exemplo, no primeiro depoimento o jogador dizer que não se lembrava da cor da arma, e depois citar que ela era preta.

Outro ponto que a polícia identificou foi o de que Somália estava no elevador de seu condomínio às 8h, mas ele disse ter sido sequestrado às 7h15. A polícia entrou em contato com os advogados do Glorioso para saber o que uma possível falta renderia ao jogador e souberam que seria um desconto de 40% do seu salário.

E foi assim que o caso foi exposto e todos souberam que o jogador estava mentindo. Somália entrou em um acordo com o Ministério Público e teve que pagar 50 salários mínimos (R$ 22 mil, na época) em cestas básicas, se livrando de uma detenção por forjar um crime.

“Como filho, pai de família e cidadão, venho a público pedir desculpas à torcida alvinegra, que sempre me apoiou e que com certeza continuará me apoiando. Errei e estou aqui para assumir. Conversei com meu advogado, e fomos à delegacia prestar depoimento. Tudo o que tenho a fazer é pedir desculpas e tentar dar sequência ao trabalho. Não está sendo fácil para mim passar por essa situação”, disse o jogador após o caso, na sala de imprensa General Severiano.

O atleta também se desculpou com o clube e Joel Santana, treinador do clube na época: “Também quero pedir desculpas à instituição Botafogo. Sempre deixei claro que o clube é muito maior do que eu e que sempre será. E, de certa forma, eu expus o clube. Também pedi desculpas aos meus companheiros e à diretoria. Estou arrependido, e com certeza isso não acontecerá mais. Conversei com o Joel, e ele me disse que as coisas acontecem para que a gente aprenda”.

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