Leila, sobre ataques à sede do Palmeiras: "vandalizam o que eles dizem que amam"
Presidente do Palmeiras também falou sobre novas contratações e permanência de Abel no time
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, deu uma entrevista coletiva nesta quarta (11), após os protestos e os atos de vandalismos no clube e nas lojas de patrocinadores do time. A presidente foi perguntada por jornalistas sobre a relação com a torcida organizada, as cobranças por contratações e a temporada do Palmeiras.
Leila repudiou o vandalismo por parte de torcedores do Palmeiras, ocorrido na sede social do clube e em mais de quarenta lojas da empresa comandada por ela. As manifestações chegaram em meio aos maus resultados do time, como a recente eliminação na Libertadores, e tiveram como alvo a presidente e o diretor de futebol Anderson Barros.
“É inadmissível, a pressão é normal. Mas é inadmissível essas ações contra parceiros [do Palmeiras].”
“Não entendo a atitude de alguns torcedores [...], não entendo essa paixão que dizem ter, mas vandalizam aquilo que eles dizem que amam”.
Ela ainda completou dizendo que a Crefisa, empresa em que ela também é presidente e que sofreu alguns dos vandalismos, irá processar a torcida organizada responsável pelos ataques.
Abel e novas contratações
Na coletiva, Leila Pereira também relembrou feitos antigos do mandato, que tem previsão para terminar no final de 2024, e explicou a dificuldade em trazer novos reforços estrangeiros da para o time. Para ela, é importante manter os atletas do elenco atual, e principalmente da base.
“Se não é um atleta que não vai suprir as necessidades do treinador, eu prefiro não trazer. Prefiro sempre dar prioridade para a renovação dos atletas que estão aqui.”
A presidente rasgou elogios ao técnico Abel Ferreira, que, nas palavras dela, é o “maior técnico da história do Palmeiras” e abordou a possibilidade da permanência de Abel Ferreira no time. Ela também disse ter um plano de contratação de quatro a três atletas esquematizado para o ano que vem.
Também foram abordadas as questões com a aquisição do avião, além de comparações com gestões passadas, principalmente com a de Maurício Galliote, e outros aspectos políticos dentro do Palmeiras.