A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, adotou um discurso cauteloso nesta segunda-feira (23) a respeito de eventuais medidas do clube contra o lateral esquerdo Caio Paulista.
O jogador é acusado por uma ex-namorada de agressão, em casos ocorridos entre 2022 e 2024. Diante das denúncias, Caio Paulista foi ouvido pela diretoria em reunião no dia 14 de setembro e negou as agressões.
A ex-namorada registrou um Boletim de Ocorrência contra o atleta e prestou depoimento. A defesa do lateral, por sua vez, fala em “falsas acusações”.
Durante o lançamento de sua candidatura à reeleição à presidência do Palmeiras, Leila Pereira indicou que o clube não tem pressa para se posicionar sobre o caso. A dirigente oferece tempo para que o jogador se defenda, e aguarda uma decisão das autoridades.
“Eu não quero adiantar as provas que eles vão apresentar, mas eu vi. São provas muito robustas, que afirmam que não houve o que a menina alga ter havido”, disse Leila.
“Isso, as provas que foram apresentadas a mim. Mas eu não sou delegada de polícia e não sou juíza. Mas são provas muito robustas. Então eu acho que é prudente nós aguardarmos, deixarmos o atleta se defender, e aí sim, depois de uma decisão das autoridades, tomarmos alguma providência”, acrescentou.
Abel Ferreira
A presidente do Palmeiras ainda comentou o julgamento do técnico Abel Ferreira, que foi denunciado ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) por gestos obscenos no duelo contra o Flamengo pela Copa do Brasil, em 7 de agosto.
O veredicto deve ser conhecido nesta quinta-feira (26). Se for condenado, o treinador português pode pegar suspensão de até seis jogos.
“Me causa estranheza quando eu vejo que o Abel respondeu dessa forma ou daquela. Eu não conheço essa pessoa. Isso tudo acontece no calor, nas emoções do jogo. Mas o Abel é um grande profissional”, afirmou a dirigente.
“Eu não quero que o Abel modifique nenhuma vírgula. Porque, de repente, se modifica uma virgula, ele deixa de ser esse treinador tão campeão”, acrescentou.