É possível elencar as principais promessas do UFC sem tocar no nome de Karine Silva. A lutadora brasileira de 30 anos, natural de Dourados-MS, ingressou no Ultimate em 2022 e logo assumiu um gigante protagonismo as suas quatro primeiras lutas na organização, sendo três delas por via rápida. Os grandes resultados colocaram a “Killer” para defender os 100% de aproveitamento no UFC 309, um dos eventos mais aguardados do ano, neste sábado (16), em Nova Iorque.
Em entrevista exclusiva ao band.com.br, Karine Silva valorizou sua trajetória no UFC e destacou o trabalho que foi feito por sua equipe até aqui. Ela também revelou que ficou muito emocionada em ter a possibilidade de entrar no octógono no UFC 309.
Estou muito feliz. Essas quatro vitórias são frutos tudo que construí com minha equipe nos últimos anos. Estar vivendo isso aqui hoje é muito emocionante. Estar aqui em Nova Iorque em um dos maiores eventos do ano lutando no Madison Square Garden com nomes grandiosos como os que estão no card de sábado é muito emocionante. É uma grande realização.
Karine Silva tem 30 anos de idade, mas ainda se considera uma menina, que praticou três esportes antes de se apaixonar pelo MMA e conheceu mais a luta quando deixou a sua cidade natal, foi para Santa Catarina e ainda recebeu “inspirações” de seu pai.
“(A Karine) É uma menina ainda. Ainda estou aprendendo, crescendo e vivendo. Acho que nem imaginava aonde eu chegaria hoje. Eu sempre gostei muito de esporte. Joguei futebol e vôlei, fui pro atletismo e sempre fui competitiva. Mas quando eu saí Dourados e fui para Santa Catarina eu conheci a luta e aí eu comecei a me interessar um pouco mais. Meu pai assistia às lutas de boxe e eu comecei a gostar”, contou.
Pressão após bons resultados e futuro no UFC
Karine Silva enfrentará a experiente Viviane Araújo, 9º colocada no ranking do peso-mosca feminino, no UFC 309, em Nova Iorque. Embora tenha apenas quatro vitórias na organização, “Killer” já aparece na 11ª posição da lista e entrará no top-10 em caso de vitória. Os bons resultados, obviamente, colocam a brasileira em evidência, que admite que não sente o foco dos holofotes como uma pressão.
“Eu acredito que é o reconhecimento de todo o meu trabalho e do trabalho da minha equipe. Vejo como um motivador a mais pra mim. Ver as pessoas falando do quão longe eu posso chegar me motiva muito”, comenta Karine.
Ao ser perguntada sobre qual legado e qual futuro planeja ter no UFC, Karine Silva foi enfática.
Construir um degrau de cada vez. É isso que eu quero fazer. Quantos serão aí a vida vai dizer.
As plataformas digitais da Band - band.com.br, Bandplay e band.com.br - transmitem as três primeiras lutas do card preliminar do UFC 309 a partir das 21h45 (Brasília).