Kalinka Schutel fala sobre experiência de apresentar o Jogo Aberto: “Gratificante”

Da Redação

Jornalista está substituindo Renata Fan no programa esportivo
Reprodução

Com Renata Fan curtindo merecidas férias após o Brasileirão, o Jogo Aberto passou a ser comandado por Kalinka Schutel na primeira semana do mês de março - e o Portal da Band foi saber da apresentadora como está sendo a experiência de substituir a loira. 

Na entrevista abaixo, você vai conhecer mais sobre a jornalista de 32 anos e natural de Florianópolis. Será que os comentaristas do programa estão dando trabalho? Para que time ela torce? E qual é a origem do nome Kalinka?

Confira a resposta destas e de outras perguntas abaixo!

Portal da Band: Qual é a emoção de apresentar o Jogo Aberto? Deu certo frio na barriga

Kalinka: É muito gratificante porque antes de trabalhar com esporte e de me formar em jornalismo eu via muito o Jogo Aberto. E quando comecei a apresentar, a Renata sempre me inspirou. O fato de ela estar tantos anos à frente do programa, aquela interação com os convidados, com os comentaristas, com o Denílson... É uma parceria incrível que eles têm. 

Sempre admirei isso e agora tenho oportunidade de fazer isso, de estar por alguns dias no programa que ela comanda tão bem e com pessoas com as quais eu me sinto muito à vontade. Mas deu um friozinho na barriga gigante. Sou espontânea, brinco bastante, mas na hora a adrenalina é diferente. 

Portal da Band: E como está sendo a relação com o Denílson e os outros comentaristas?

Kalinka: O Denílson me deixa muito à vontade. É muito tranquilo estar com ele, saber que eu passo a bola e ele vai explicar, comentar. Isso me deixa segura. E é especial porque quando era repórter da Band eu entrevistava algumas destas pessoas. O Denílson, o Edílson, o Ronaldo, o Ulisses, que eu encontrava nos corredores. Meu Deus, eu vi eles jogarem! E eles são ótimos. 

Dá uma certa tensão manter o fio condutor daquela roda de conversa, dar o tempo de cada um, a linha de raciocínio de cada um. Fazer a mediação disso está sendo muito legal. Nunca havia feito isso num programa de debate ao vivo. 

Portal da Band: Como nasceu sua paixão pelo esporte?

Kalinka: Sou filha única e lá em casa eu sempre fiz aquelas coisas que até hoje, infelizmente, alguns falam que são esportes de menino ou de menina. Fiz balé e capoeira, tinha barbie e bolinhas de gude… Sempre os dois lados. Também sempre acompanhava a Fórmula 1 com meu pai, até de madrugada, as Olimpíadas… 

E o engraçado é que entrei no esporte por acaso, quando o pessoal da Band de Santa Catarina viu uma foto minha no estádio em minha rede social. Perguntaram se eu tinha interesse, gostava e tal. Antes eu estava no jornalismo, mas fazendo programa sobre música, para o público jovem. Ah e jogava futebol também com os meninos na escola. Era zagueira, daquelas de mandar a bola pro mato porque o jogo é de campeonato. Me chamavam de canela (risos). 

Portal da Band: Hoje você pratica algum esporte?

Kalinka: Neste momento estou fazendo só futevôlei. É muito legal e muito difícil também. Eu me cobro, sou bem chata, tento acertar os movimentos e os professores falam: relaxa um pouco. Adoro esportes. Infelizmente estou fazendo só uma vez por semana. Espero conseguir aumentar no futuro. 

Portal da Band: Quem são seus ídolos no esporte?

Kalinka: Por ser de Floripa, não tem como não falar do Guga. O labrador humano! Uma personalidade incrível, um cara extremamente acessível e gente boa. E olha que não sou muito fã de tênis. Mas tudo que ele ganhou e ainda assim mantém aquela essência, a superação com as lesões... Isso é um exemplo que levo para a vida. 

Curioso que no futebol eu não tenho grandes ídolos. Gosto muito do Tite, a quem conheci no jornalismo, também pela questão da humildade, deste lado humano de atender todo mundo. Romário, Ronaldo, o próprio Denílson… Temos grandes craques. Sobre o Neymar, alguns acham que sou um pouco polêmica: acho um bom jogador, mas não idolatro. 

Portal da Band: Pode contar pra gente pra que time você torce?

Kalinka: Claro! Brasil! Seleção brasileira (risos). Bem, meu pai tinha 3, 4 times, cada um em um estado. Não vou dizer que não torcia, mas nunca foi uma paixão única. E quando comecei a trabalhar com futebol isso de torcer foi amenizando mais ainda. 

Eu acabo que torço para os times ao longo da competição. O Brasileiro foi engraçado. Torci muito pelo Inter por causa da volta por cima do Abelão, mas também fiquei feliz com o Flamengo, já que é muito legal ver o Rogério Ceni campeão no Morumbi. 

Portal da Band: Como você vê a maior participação feminina no esporte?

Kalinka: Trabalhei com automobilismo e esporte, duas áreas que muitos relacionam ao universo masculino. Sempre tive liberdade. Uma questão mais difícil é o contato do repórter com o torcedor no estádio. Às vezes acontecem situações constrangedoras, mas isso até para os homens. Se você não para para tirar uma foto, por exemplo... Te julgam o tempo todo. 

Mas fico muito feliz com a fase que estamos vivendo. Lembro da Ana Thaís (Matos, do Grupo Globo) quando ela cobria o Palmeiras e nos encontrávamos. Muito legal ver não só ela, mas todas as outras comentando os jogos masculinos. São profissionais de credibilidade, postura e qualidade e felizmente perceberam que mulher não precisa só comentar jogo de mulher e vice-versa. São excelentes profissionais. Também sou fã da Alline Calandrini, da forma como ela comenta e enxerga o jogo. Espero encontrá-la na Band. 

Portal da Band: Para fechar, a pergunta que muitos fazem: qual é a origem do seu nome?

Kalinka: Kalinka é uma planta russa. Minha mãe gentilmente me explicou que quer dizer pequena flor. E ela dá uma frutinha, que também se chama kalinka e lá é comida com mel, por exemplo. Kalinka também faz parte do folclore e da cultura. A música que encerrou a Copa do Mundo de 2018 e o Ronaldinho tocou atabaque é a Kalinka. Minha mãe leu sobre kalinka em um romance, foi pesquisar e eu nasci Kalinka!

E o Schutel, que o Ronaldo Giovaneli sempre brinca, é austríaco, mas, assim como o russo, eu não tenho descendência nenhuma. O bisavô da minha mãe era escravo e ganhou o sobrenome do senhor da fazenda quando foi liberto. Não somos da parte rica, digamos assim, dos Schutel de Santa Catarina. Eu não tenho nada de russo, nada de austríaco e no fim do nome ainda tem um Silva que ninguém sabe! 

PS: A Kalinka comanda o Jogo Aberto até sexta-feira, dia 5. Mas, se você ainda não sabe, não há motivos para sentir saudade dela: a jornalista está de segunda a sexta no Band Notícias, que vai ao ar às 22h (de Brasília), comentando os destaques do esporte e produzindo reportagens especiais. “Espero vocês lá também!”, avisou. 

Assista ao Jogo Aberto desta quarta-feira (03):

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