Valentim diz que dirigente queria escalar Cuiabá e lamenta fake news “nojenta”

Treinador falou ao Jogo Aberto sobre a demissão repentina do clube do Mato Grosso

Da Redação, com Jogo Aberto

Convidado do Jogo Aberto desta terça-feira (01), Alberto Valentim definiu a demissão do Cuiabá após só um jogo no Campeonato Brasileiro (empate por 2 a 2 com o Juventude) como “uma porrada muito grande”. 

O treinador deixou o cargo com sete vitórias, três empates e o título estadual invicto. Cristiano Dresch, vice-presidente do clube, assumiu a responsabilidade pela saída, criticou as atuações recentes e afirmou que errou ao contratar Valentim.

“Se ele trabalha desta forma, querendo escalar o time e pressionando o treinador, aí errou mesmo”, ironizou o técnico. “Sempre dei liberdade aos diretores e dirigentes para colocarem suas posições em todos os clubes pelo qual passei, mas a última palavra é minha”. 

Valentim aproveitou a entrevista para negar duas versões sobre a demissão repentina. A primeira é de que ele teria brigado com o atacante Elton. “Os jogadores ficaram incrédulos com a minha demissão. Não queriam me deixar sair do vestiário. Ligaram para o Cristiano para tentar reverter”. 

A segunda, lamentável, surgiu nas redes sociais e apontava que a demissão ocorreu por um suposto caso do treinador com a esposa do presidente do clube, Alessandro Dresch. 

“Uma coisa nojenta, não só pela minha família, mas pelas outras famílias envolvidas. Minha esposa, é claro, sabia que era uma maldade. A esposa do Alessandro estava grávida, em São Paulo, ele inclusive se ausentou para acompanhar o nascimento. Enfim, é triste e vergonhoso”, concluiu. 

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