Em entrevista exclusiva ao Jogo Aberto desta quinta-feira (04), Raphael Veiga comemorou a boa fase do Palmeiras no Brasileirão - são quatro vitórias seguidas, sendo as duas últimas de virada.
“A gente não estava conseguindo vitórias e isso estava incomodando a gente. Agora retomamos o bom futebol. O Abel (Ferreira, técnico) passa isso para a gente de manter o foco quando leva gol. Todos estão de parabéns e espero que no próximo jogo a gente saia ganhando, que é melhor”, brincou o meia.
Um dos destaques do Verdão na temporada, Veiga ainda falou que o desempenho no torneio nacional vai refletir no dia 27 de novembro, quando a equipe paulista faz a aguardada final da Copa Libertadores da América diante do Flamengo em Montevidéu.
“Essas finais a questão psicológica é diferente. Tem uma ansiedade e cada dia vai aumentar um pouquinho. Mas o foco tem que ser no dia a dia. Isso que vai preparar a gente para chegar da melhor maneira contra o Flamengo”, afirmou o jogador, que agora vê o Rubro-Negro com um certo ambiente de pressão às vésperas da decisão.
“Isso existe no futebol. Nem sempre a gente consegue fazer o melhor no jogo. Às vezes a gente se esforça, corre, compete e as coisas não acontecem. E vai ser um jogo só. É sempre difícil enfrentar o Flamengo pelos jogadores que eles têm. Independentemente da fase que estão vai ser difícil. É um jogo bom pra quem vai assistir. Vamos nos preparar e eles também não vão facilitar pra gente”, apostou.
Sobre a briga pelo título do Brasileirão (o Palmeiras tem dez pontos a menos que o líder Atlético-MG), Veiga falou que “a diferença é significativa, mas que às vezes no futebol acontecem coisas que não dá para explicar”. “Tropeçamos em jogos em que não poderíamos, mas vamos jogo a jogo e ver como fica lá na frente”, completou.
O meia também falou sobre o susto que levou quando a torcida do Grêmio invadiu o gramado da Arena em Porto Alegre após a derrota por 3 a 1 para o Verdão - Veiga dava entrevista no momento do incidente.
“Vi o pessoal correndo, a polícia correndo e aí falei ‘se a polícia tá correndo não sou eu que vou ficar parado’. Só queria sair fora. Vi um cara com uma barra de ferro do tamanho de um negócio de limpar a piscina. Aí falei que depois eu falo, depois termino essa entrevista, que isso!”, disparou.