Jogo Aberto debate arbitragem polêmica de vitória do São Paulo na Libertadores

Tricolor venceu o Talleres por 2 a 0, mas time argentino reclamou do árbitro Jhon Ospina

Da redação, com Jogo Aberto

A vitória do São Paulo por 2 a 0 sobre o Talleres nesta quarta-feira (29) pela Copa Libertadores da América foi marcada por questões de arbitragem e ânimos acirrados.

Aos 50 minutos do primeiro tempo, Ramón Sosa aproveitou uma bola na área e bateu para o gol de Rafael. No entanto, a equipe argentina reclamou de uma entrada de Luciano no camisa 24, que o árbitro Jhon Ospina não marcou.

O lance deu início a muitas reclamações por parte do time de Córdoba. No intervalo, os jogadores reclamaram com a arbitragem, com destaque para o goleiro Guido Herrera. O time ainda reclamou de agressões por parte do policiamento.

A arbitragem foi bem no jogo? Ou a insatisfação por parte do Talleres é justificada? A questão foi debatida na edição desta quinta-feira (30) do Jogo Aberto. Confira opiniões:

Heverton Guimarães prega cautela

Ao analisar a alegada agressão contra o goleiro reserva Lautaro Morales, Heverton Guimarães adotou um discurso cauteloso.

“A imagem mostra o que parece ter acontecido. Eu não vejo o (golpe no) rosto. Daqui, é inconclusivo”, afirmou. “Eu sou absolutamente contra qualquer tipo de uso da força. Neste caso e em outros casos, é muito importante a gente apurar o que aconteceu.”

No entanto, para o jornalista, tumultuar a partida não seria uma estratégia inédita. “É natural que, normalmente, quando os caras perdem na bola, eles se perdem em outras situações também”, afirmou.

Para Ronaldo, Talleres não quis jogar

Ronaldo Giovaneli acredita que o Talleres tentou resolver o jogo na força, já que não havia tensão que justificasse a confusão.

“Não estava aquele negócio de os dois times se pegando, dando soco, pancada. Não estava”, afirmou o ex-goleiro.

“Eles queriam mais brigar do que jogar, então acabaram brigando com a polícia. O São Paulo quis jogar”, acrescentou.

Capellanes: pênalti ‘foi um escândalo’

Segundo João Paulo Capellanes, o Talleres teve razão ao reclamar do pênalti que não foi marcado na entrada de Luciano em Ramón Sosa, o que acabou criando a tensão antes do intervalo.

“O último lance do primeiro tempo, para mim, foi um escândalo. Foi um escândalo a não marcação da penalidade”, afirmou o jornalista.

“OK, ele não viu no campo, achou que o cara podia ter tentado ludibriar. Cara, ele não vai ao VAR, o VAR não comunica. Eu achei uma vergonha. Para mim, um pênalti escandaloso não marcado para o Talleres”, analisou.

Diante da situação, Cappellanes acredita que o árbitro Jhon Ospina se perdeu no segundo tempo – e “pipocou” para o goleiro Guido Herrera.

Denílson: ‘Eu teria dado o pênalti’

A exemplo de Cappellanes, Denílson afirmou que o árbitro pode ter perdido a confiança a partir do pênalti reclamado pelo Talleres no fim do primeiro tempo.

“Pode ser que ele tenha perdido um pouco da segurança que ele teve no primeiro tempo”, analisou o comentarista, que achou que a arbitragem errou ao não marcar a falta de Luciano dentro da área.

“Eu teria dado o pênalti, acho que não houve polêmica nenhuma nessa penalidade”, disse.

Sgarbi elogia árbitro

João Pedro Sgarbi discordou dos demais comentaristas e achou que não houve pênalti no lance – que ele classificou como interpretativo. Além disso, elogiou a convicção do juiz.

“Para mim, não foi pênalti. Para mim, o arbitro foi perfeito aliás, porque ele não foi influenciado pelo VAR. Ele apitou na convicção dele”, disse.

“Ele estava muito próximo ao lance, para mim é um lance bem interpretativo. Entendo quem acha que que foi pênalti. Na minha visão, não foi.”

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