Após 11 cobranças de pênalti para cada lado, Atlético-MG e Flamengo começaram a repetir os batedores na disputa que decidiu a Supercopa do Brasil no último domingo (20), em Cuiabá (MT). Pelo Galo, Hulk converteu. Mas quando se esperava que Gabigol repetisse a cobrança, a missão ficou com Vitinho. O atacante do Fla teve o pênalti defendido por Everson, e o Atlético garantiu o título. Para Denílson, não é possível julgar.
“Às vezes o Vitinho pediu...”, disse Denílson no Jogo Aberto desta segunda-feira (21).
Ainda para o pentacampeão, a escolha de Vitinho, e não de Gabigol para bater o pênalti foi estranha. “Ele é o batedor oficial”, lembrou.
Segundo Diego Ribas, em entrevista após o jogo, os jogadores decidiram, em consenso, que o batedor seria Vitinho.
Brasil x Holanda
Denílson afirmou que a escolha dos batedores em disputas de pênaltis depende do momento, da confiança dos jogadores. E contou que viveu essa experiência na Copa do Mundo de 1998.
Na semifinal, o Brasil superou a Holanda nas penalidades, e precisou, graças a Taffarel, de apenas quatro cobranças. Caso precisasse de mais uma, o batedor seria Denílson – escalado por si próprio, como ele narra.
Zagallo perguntou quem poderia bater, e Denílson, prestes a completar 21 anos, pediu: “quero bater”.