Denílson relembra protesto contra Copa América em 2001 e não crê em Brasil fora

Jogo Aberto discutiu insatisfação do grupo da seleção com o torneio que começa no dia 13

Da Redação, com Jogo Aberto

O Brasil joga nesta sexta-feira (04) pelas Eliminatórias, mas o assunto no Jogo Aberto foi a Copa América depois que os jogadores da seleção afirmaram que não gostariam de disputar o torneio no Brasil. O técnico Tite confirmou que o grupo se reuniu com o presidente da CBF, Rogério Caboclo, mas que só falaria sobre o tema após os duelos contra Equador (hoje) e Paraguai (terça). 

Denílson Show lembrou que viveu situação parecida antes da Copa América 2001, que foi disputada na Colômbia apesar de um momento turbulento e de violência no país vizinho. “Muitos jogadores não queriam jogar lá por medo. O Mauro Silva levantou a bandeira, mas no fim só ele não foi. O Felipão nos reuniu e falou que quem não quisesse ir que avisasse. No fim fomos, perdemos de Honduras e ficou aquele sabor ruim”, afirmou. 

O comentarista acredita que a seleção vai para a disputa de novo 20 anos depois, apesar da insatisfação do grupo. “Já vimos outras vezes essa tentativa de união de jogadores e não se concretizou. Acho legal mostrar a opinião, que não estão alheio à pandemia e ao fato de a CBF ter aceitado trazer a Copa América ao Brasil. Mas acho que a Copa América vai acontecer e o Brasil vai jogar”, completou. 

Já Edílson, que também já disputou o torneio quando o jogador, previu um “problemaço” para a CBF. “Acho que jogar a Copa América é o sonho de muitos jovens daqui. Para os da Europa nem tanto, talvez não façam questão. Mas aí teria um problema maior, porque a convocação desfalcaria os times do Brasil e o Brasileiro não para”. 

Ronaldo Giovaneli chamou a atenção para Tite. “Está constrangido. Não está sorrindo mais”, disse. “Muita coisa ainda vai estourar nesta questão da Copa América. Os jogadores se fecharam”.  

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