"Conmebol não faz nada", dispara Chico Garcia sobre racismo na Libertadores

Torcida do Corinthians e Fortaleza foram as últimas vítimas de preconceito por parte dos torcedores argentinos

Da redação, com Jogo Aberto

Leonardo Ponzo foi preso após atos racistas na Neo Química Arena Reprodução
Leonardo Ponzo foi preso após atos racistas na Neo Química Arena
Reprodução

A vitória do Corinthians diante do Boca Juniors na última terça-feira, 26, não foi o único assunto da partida. Durante o jogo, um torcedor do time argentino fez gestos racistas contra os corintianos imitando um macaco. Essa foi a segunda vez na competição que atitude acontece, a primeira foi contra o Fortaleza por parte de adeptos do River Plate.

Um homem foi detido na NeoQuímica Arena após cometer o crime contra os corintianos. Em imagem que circula nas redes sociais, ele imita um macaco, enquanto outros torcedores do Boca riem da situação. Ele foi solto após pagar R$ 3 mil.

Chico Garcia, comentarista, destacou que apesar do homem ser liberado, ao menos houve um ponto positivo no decorrer da situação: a polícia não demorou para deter o criminoso.

“Tem uma fagulha positiva em toda essa situação lamentável: demorou pouco tempo entre a atitude racista e detenção. Isso é pouco, mas ele saiu no meio do jogo, foi preso e passou vergonha. O torcedor do River Plate que arremessou bananas contra a torcida do Fortaleza, só depois o time se pronunciou e afastou o cara. E a Conmebol também não faz nada e não se manifesta", destacou.

Cappellanes afirmou que a legislação brasileira também é uma “piada” pela forma como tratou o caso.

“Eu fico muito chateado com essas cenas patéticas e lamentáveis. Primeiro que a nossa legislação é uma piada, porque parece que é permitido ser racista nesse país, o cara paga R$ 3 mil e é liberado, ele devia ser enclausurado e não pode viver em sociedade”, afirmou o comentarista.

Ulisses Costa acrescentou ao debate dizendo que a Conmebol precisa tomar atitudes cabíveis e parar de ajudar o Boca Juniors.

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