O primeiro jogo da final do Campeonato Paulista 2023 foi disputado, com chances claras para os dois times e um destaque: Bruno Mezenga, autor dos dois gols na vitória por 2 a 1 do Água Santa sobre o Palmeiras.
Nesta segunda-feira (3), o centroavante participou do Jogo Aberto e falou sobre o que o time fez para vencer o Verdão. Ele também projetou o duelo de volta, marcado para o próximo domingo (9), no Allianz Parque, e citou a goleada que o Alviverde aplicou no São Paulo na final de 2022 como um alerta.
“A gente tem o exemplo do ano passado, o que aconteceu com o São Paulo. A gente precisa prestar atenção, estar bem atentos. Não tem nada ganho, não tem pequena vantagem. O jogo começa 0 a 0 e a gente tem que enfrentar o Palmeiras da melhor maneira possível”, afirmou Bruno Mezenga.
No ano passado, o Palmeiras perdeu para o rival por 3 a 1 no jogo de ida da decisão do Paulistão. Na volta, no Allianz Parque, o Verdão goleou o Tricolor por 4 a 0 e ficou com o troféu.
Em outro momento da entrevista, Mezenga reconheceu que o Água Santa vem fazendo história no Paulistão 2023. Para o centroavante, a decisão estadual é o ‘jogo da vida’ para o clube.
"Contra o Palmeiras é aquela oportunidade. O cavalo passa selado, e a gente tem que agarrar de qualquer jeito. É uma final, quando a gente vai ter uma oportunidade dessa de novo com o Água Santa? Então temos que estar bem psicologicamente, mentalmente e fisicamente para conseguir os resultados”, disse Mezenga.
Veja outras respostas de Bruno Mezenga
Momento feliz
"Feliz, uma segunda-feira feliz, um resultado importante pra gente. Mas, como eu falei ontem, não tem nada definido. Temos que respeitar, ter os pés no chão para conseguir algo melhor. (…) É uma felicidade, pra mim, estar atuando pelo Água Santa e estar dando essa felicidade para Diadema. Dá para ver a comoção da comunidade, já na semifinal contra o Bragantino lá na Vila foi fantástico."
Estratégia no jogo de ida
“A gente sabe que o Palmeiras tem a bola longa muito forte, principalmente com Rony. Então a gente preferiu não pressionar lá na frente, até porque é difícil estar intenso na marcação por 90 minutos. Seguramos um pouquinho na intermediária, ver o que eles iam fazer. A gente demorou para entender a dobradinha do Marcos Rocha com o Dudu pela direita, o Dudu teve espaços. Depois a gente encaixou, conseguiu sair para o jogo.”
Gramado sintético no jogo de volta
“Vai ser um jogo difícil, o Palmeiras desde o início vai pressionar, querer fazer o resultado o mais rápido possível. Quando se quer ser campeão, não tem para onde correr. Você vai jogar com chuva, com neve, com sol. A gente tem que enfrentar [o gramado sintético]. A questão do sintético: é um pouco diferente, mas treinar uma vez ou outra [no sintético] não faz muita diferença. No aquecimento a gente se adapta, todos os jogadores já se acostumaram a jogar no sintético também.”
Artilharia do Paulistão
“Estamos vivos, tem que estar preparado. Vamos ver. Falta um gol, se Deus quiser eu conseguirei fazer e ajudar a equipe. Primeiro a gente foca nos objetivos coletivos, depois as conquistas pessoais aparecem>”
Futuro depois do Paulistão
“Não tenho nada definido ainda, sempre falo com o meu agente. Não quero saber de nada agora, ainda mais que a janela se estendeu. Depois da final tem um tempinho, então quero estar focado 100% na final.”