Brasileirão de 2024 sem rebaixamento? Renata Fan e Denílson acham ideia inviável

Proposta foi sugerida pelo técnico do Grêmio, Renato Gaúcho; se aprovada, Série A de 2025 teria 24 equipes

Da redação, com Jogo Aberto

Em entrevista nesta segunda-feira (20) ao canal SporTV, o técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, sugeriu que o Campeonato Brasileiro de 2024 não rebaixe equipes. Assim, a primeira divisão nacional teria 24 participantes em 2025.

A proposta protegeria os times gaúchos, afetados pelas fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul em maio. As partidas dos times do estado por competições nacionais estão suspensas até o dia 27 de maio, data em que a proposta defendida pelo treinador gaúcho deve ser discutida em um conselho arbitral.

“Eu entendo que os clubes da segunda divisão estão brigando para subir. Mas aí cabe à CBF encontrar uma solução. Então, sobe os quatro e não cai ninguém”, disse o treinador. “É uma situação muito difícil. Os clubes gaúchos vão ficar muito para trás na parte física, no ritmo de jogo, na parte psicológica.”

A questão foi debatida na edição desta terça-feira (21) do Jogo Aberto. Mas Renata Fan deixou claro que não acredita na possibilidade, uma vez que o Brasileirão com 24 times em 2025 teria um profundo impacto no calendário do futebol nacional.

“É uma ideia é que precisa ser detalhada, estudada, apreciada, porque é algo bem impactante. Ainda mais porque não temos datas nos calendários de todas as competições”, alertou a apresentadora.

“O problema todo é a viabilidade. Não é apenas a questão de solidariedade. É um campeonato muito longo, vai até dezembro. Imagino que a maioria não vá concordar com essa ideia. Agora, claro que os próximos dias podem trazer uma outra visão”, completou.

O ponto de vista é semelhante ao de Denílson. Para o comentarista, “essa ideia não vai adiante, não”.

“Cai nessa questão do calendário. A gente já está reclamando que o calendário é apertado e complicado. Com mais quatro times na Série A, com 24 clubes na Série A, esse calendário vai ficar mais complicado ainda. Eu acho que não tem que ser dessa forma”, afirmou.

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