
O Corinthians vai tentar evitar uma grande punição pelos sinalizadores atirados pela torcida no empate em casa por 0 a 0 desta quinta-feira (27) contra o Palmeiras, pelas finais do Campeonato Paulista de 2025. Como havia vencido por 1 a 0 o jogo de ida no Allianz Parque, o Timão ficou com a taça.
Em dois momentos do segundo tempo, a torcida do Corinthians fez uso de sinalizadores. O fato foi registrado na súmula pelo árbitro Matheus Delgado Candançan, que precisou dar 19 minutos de acréscimo na segunda etapa para complementar ao tempo perdido com as confusões do clássico.
Candançan registrou, por parte da torcida, três eventualidades: a primeira, aos 74 minutos, a respeito de um chinelo, atirado pela torcida corintiana, em direção à área de aquecimento do Palmeiras; as duas últimas, sobre o uso de sinalizadores. Nos acréscimos, o jogo precisou ser paralisado por um sinalizador arremessado em campo.
“Informo que, aos 101 minutos de jogo, a partida ficou paralisada por 2 minutos devido ao arremesso de fogos de artifício dentro do campo de jogo, vindo do local onde se encontrava a torcida mandante. Informo que nos últimos minutos de jogo do segundo tempo, a torcida mandante utilizou sinalizadores”, registra o documento.
O presidente do Corinthians, Augusto Melo, adotou um discurso compreensivo com a manifestação dos torcedores na comemoração do título – o primeiro do clube desde o Campeonato Paulista de 2019. Em entrevista à edição desta sexta-feira (28) do Jogo Aberto, o mandatário alvinegro indicou que deve esperar alguma manifestação legal da Federação Paulista de Futebol sobre uma possível punição antes de buscar alternativas.
“O corintiano, ele extravasou. Há muito tempo ele não sentia isso. É claro que a gente não aceita isso (sinalizadores em campo), não concorda. Mas, por um lado, foi uma festa bonita, fiquei muito feliz”, disse Melo. “Agora é esperar, vamos ver o que pode acontecer. A gente está lá para se defender, tentar o mínimo (de punição) possível.”