Renata Fan lamenta morte de Juan Izquierdo e destaca solidariedade mundial

No Jogo Aberto, Denílson ainda lembrou filhos do zagueiro do Nacional morreu aos 27 anos

Da redação

A morte de Juan Izquierdo na noite desta terça-feira (27) é um fator capaz de sensibilizar o futebol – não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

A avaliação foi feita na edição desta quarta-feira (28) do Jogo Aberto. Para Renata Fan, “é muito duro você ver alguém (morrer) no trabalho, realizando aquilo que mais amava na vida”, como no caso do zagueiro do Nacional.

“Ser jogador de futebol é um privilégio, ainda mais de uma equipe como o Nacional, tão vitoriosa e tradicional. A gente percebeu lá no Morumbi mesmo que os jogadores do São Paulo se sensibilizaram, os colegas ali eu não sei nem como conseguiram terminar aquela partida, foi um clima muito ruim para quem estava no estádio”, afirmou a apresentadora, que fez questão de destacar a onda de solidariedade diante da morte do jogador de 27 anos.

“O mundo inteiro está se manifestando, e esse é a parte positiva do futebol. Na dor, muitas vezes as pessoas de verdade se abraçam, elas mandam seu carinho, seu conforto. Grandes clubes do planeta futebol estão aí se manifestando”, acrescentou.

Juan Izquierdo passou mal durante o jogo São Paulo x Nacional da última quinta-feira (22) pela Copa Libertadores. Após cair desacordado em caso, foi levado ao Hospital Albert Einstein, onde passou cinco dias internado. No entanto, não se recuperou e teve a morte cerebral confirmada, decorrente de uma parada cardiorrespiratória.

Para Denílson, a morte do jogador é o tipo de fato que marca não apenas o futebol, mas também a cobertura jornalística. Ao lado de Renata Fan, o comentarista lembrou outros momentos que impactaram a profissão.

“São muitos anos fazendo o programa ao seu lado, e a gente já passou por momentos bem difíceis aqui para fazer o programa ao vivo. A queda do avião da Chapecoense, a morte dos nossos parceiros (Ricardo) Boechat e Luciano do Valle”, afirmou o ex-jogador, que lembrou os filhos pequenos que Izquierdo deixou – o mais novo, nascido há menos de um mês.

“É difícil você fazer o programa nessa situação, mas temos que ser profissionais. As palavras, nesse momento, é tentar confortar de alguma forma o coração dos amigos e dos familiares. Tudo que a gente falar aqui não faz muito sentido. (São) duas crianças que ainda não têm a noção (da perda do pai). Mas que Deus conforte o coração da família”, lamentou.

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