O atacante Jô participou nesta quarta-feira (11) do programa Os Donos da Bola, da Band Minas, e falou sobre a decisão de aceitar o desafio de disputar o Campeonato Mineiro de 2025 pelo Itabirito-MG aos 37 anos.
Segundo o jogador, campeão da Libertadores de 2013 pelo Atlético-MG, quem o convenceu a se transferir para o Itabirito após deixar o Amazonas foi o ex-lateral e amigo Patric.
“Foi o Patric. Foi bem rápido, primeiro ele me ligou e perguntou se eu tinha interesse em voltar a jogar em 2025, depois de ter passado pelo Amazonas. Ai eu disse que tinha e ele me falou que iria me apresentar um projeto”, conta Jô, que revela que a decisão foi rápida.
“Isso foi de manhã, no final da tarde ele já me colocou em uma reunião com o presidente, que me apresentou tudo”, completou.
Jô ainda afirma que o “projeto Itabirito” era irrecusável e que o fato de o clube ser bem organizado pesou.
“É um desafio para o atleta, né. Para mim, com 37 anos e tudo o que eu já passei na carreira, ter um projeto desse e com um clube que está crescendo, que ainda tem muito para crescer, não tem como não aceitar e falar não”, conta o jogador.
“É um clube organizado e que já nasceu sanado. Isso, no futebol de hoje, faz muita diferença. A gente vê alguns amigos em clubes grandes e passando por dificuldades, e aqui você vê um clube que está nascendo agora e não está passando dificuldade. Todo jogador tem suas contas, suas coisas para fazer e depende disso”, acrescentou Jô.
Aos 37 anos, Jô afirma que ainda tem futebol para mostrar e que pretende agregar muito à imagem do Itabirito.
“O início da conversa foi primeiro para voltar a jogar, que eu ainda tenho futebol para voltar, e depois levar o nome do nome do Itabirito com a minha imagem, com o marketing e essas coisas que acabam agregando”.
Jô estava sem clube desde agosto, quando rescindiu seu contrato com o Amazonas, clube que foi anunciado no início da temporada após abandonar a aposentadoria. Questionado, o jogador falou sobre sua passagem pelo clube e o que motivou sua saída.
“Foi uma passagem boa até. Só que teve os pontos positivos e os pontos negativos. É um clube que está começando um projeto, tem dificuldades em questão de estrutura, de logística. Jogar uma Série B em Manaus e ter que jogar contra a Chapecoense você acaba atravessando o país. Mas é um clube que tem muito a crescer, o problema é que teve algumas coisas particulares que não foram resolvidas”, disse o atacante que marcou seis gols e deu uma assistência em 26 jogos pelo Amazonas.