Ídolo do futebol colombiano, Rincón morre após grave acidente de carro

Campeão do mundo pelo Timão, ex-jogador sofreu traumatismo craniano e chegou ao hospital em estado grave

Da Redação

Após sofrer um grave acidente de carro na última segunda-feira, 11, o ex-jogador e ídolo do Corinthians, Freddy Rincón, morreu aos 55 anos. O colombiano deixa seu filho Sebastián Rincón, jogador do Barracas Central, de 28 anos, e os irmãos Manuel Rincón e Ignacio Rincón.

A confirmação da morte do ex-jogador foi dada pela Clínica Imbanaco, onde estava internado havia três dias.

Rincón estava dentro de um carro que se chocou contra um ônibus na cidade de Cali, Colômbia, e, segundo o prefeito da cidade, o veículo ultrapassou o sinal vermelho momentos antes do acidente. O ex-jogador foi levado ao hospital, mas já chegou em estado crítico e passou por quase três horas de cirurgia.

Freddy Rincón no seu começo de carreira teve passagens pelo Atlético Boaventura, Tolima, Independiente e América de Cali, mas foi em 1994 que ele pisou em solo brasileiro e para defender as cores do Palmeiras

Ídolo do futebol brasileiro

Muito conhecido no futebol brasileiro, ele é um dos maiores ídolos do Corinthians, time pelo qual conquistou o primeiro Mundial de Clubes do Timão, além da sua imponência em clássicos contra o maior rival, Palmeiras.

Após a temporada de 94, Rincón foi desbravar o mundo defendendo o Napoli e Real Madrid. Em 1996, ele retornou ao Verdão, mas foi em 1997 onde ele teve grandiosa projeção e se tornou ídolo de um clube brasileiro: o Corinthians.

No clube alvinegro, o colombiano faturou os Brasileiros de 98 e 99, Paulistão de 99 e Mundial de Clubes em 2000. Ele tem 158 jogos e 11 gols marcados.

Carreira fora dos gramados

Após anunciar sua aposentadoria, Rincón decidiu que era hora de sentar no banco de reservas e comandar equipes em 2006. Ele teve passagens por times brasileiros, como o Iraty, do Paraná, além de São Bento e São José.

Em 2009, foi a vez de voltar ao Corinthians e comandar as equipes de base do Timão, mas em 2010 aceitou o convite de Luxemburgo e foi ser auxiliar técnico no Atlético-MG.

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