De volta aos trabalhos no Atlético Mineiro, o atacante Hulk fez um balanço da temporada passada, exaltou o retorno do técnico Cuca, contestado por parte da torcida atleticana, e cobrou reforços à diretoria. O time perdeu jogadores importantes, como o atacante Paulinho, na atual janela de transferências.
"A gente vê que os adversários estão se reforçando muito. Também temos que ir ao mercado para fortalecer o nosso grupo ainda mais. Tenho certeza que a nossa diretoria já está à frente disso, trabalhando para buscar jogadores com qualidade dentro e fora de campo", disse o experiente jogador.
Para a nova temporada, Hulk deverá ser mais uma vez a principal referência ofensiva do time, dividindo as atenções com Deyverson, uma vez que Paulinho foi negociado com o Palmeiras. Zaracho e Battaglia também pode deixar o clube de Belo Horizonte nos próximos dias. Em compensação, o Atlético contratou os meias Patrick e Gabriel Menino.
Apesar da necessidade de reforços, Hulk se mostrou otimista para a nova temporada. "Expectativa é a melhor possível, com confiança. Iniciamos a temporada hoje. Foco total aqui com o Galo para voltar com a melhor condição física. Teremos jogos amistosos, logo em seguida já o Campeonato Mineiro, que temos que buscar esse título tão importante."
A pré-temporada atleticana contou com um velho conhecido do elenco: o técnico Cuca. O treinador foi anunciado no fim do ano e contou com rejeição por parte da torcida, em razão da condenação por estupro quando era jogador do Grêmio, na década de 80. Torcedores pediram sua saída logo no dia do anúncio da contratação.
"O Cuca é um cara que conhece muito bem a casa, os jogadores. O técnico mais vitorioso da história do Galo. Com certeza, ele sabe o caminho para nos levar às conquistas de títulos. Tenho certeza que ele vem com muita fome, com muita vontade para fazer uma grande temporada junto com a gente", declarou Hulk.
O atacante foi o artilheiro e principal "garçom" do Atlético na temporada passada, com 19 gols e 13 assistências. O bom desempenho individual contrastou com a atuação coletiva da equipe, que bateu na trave em duas grandes competições. Foi vice-campeã na Copa do Brasil e na Copa Libertadores.
"Acho que foi um bom ano, fomos a equipe que mais jogou na temporada, 73 jogos, não é fácil. Tivemos a infelicidade de não conquistar títulos nacional ou internacional. Não vencemos a Copa do Brasil e a Libertadores. Chegamos no último jogo do Brasileiro com risco de rebaixamento, o que é frustrante. Mas terminamos o ano valorizados, pensamentos bons para voltar melhor em 2025."