Torcedores do Palmeiras vandalizaram lojas da Crefisa, empresa da presidente Leila Pereira e patrocinadora máster do Verdão, nesta terça-feira (10). Ao todo, cerca de 40 estabelecimentos foram pichados desde a madrugada. A mandatária alviverde e Anderson Barros, diretor de futebol do clube, são os principais alvos do protesto.
As pichações ocorrem um dia depois do Allianz Parque, estádio do Palmeiras, amanhecer vandalizado após a derrota para o Santos por 2 a 1, na Arena Barueri, pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião, Leila e Barros também foram alvos das manifestações.
Leila Pereira repudiou os atos, e a diretoria da Crefisa vai processar a torcida organizada Mancha Alviverde pelas pichações. De acordo com as investigações feitas pela própria empresa, a instituição financeira alega ter provas necessárias para ligar os atos de vandalismo à principal torcida organizada do Verdão.
“É muito triste que uma empresa que tanto tem contribuído com o êxito do Palmeiras ao longo dos últimos nove anos, seja alvo de ataques. Os vândalos que picharam a sede social do clube e as lojas da Crefisa não estão atingindo a presidente do Palmeiras mas sim o mercado do futebol brasileiro, que necessita de investimento para poder crescer. Qual empresa vai querer patrocinar um clube sabendo que vândalos, que se declaram torcedores, causam danos ao patrimônio da instituição e trabalham contra o próprio patrocinador do time? É uma violência sem sentido” afirmou Leila.
Na segunda-feira (9), a Mancha Alviverde, principal torcida organizada do Palmeiras, pediu a demissão de Anderson Barros da diretoria de futebol do clube. A Mancha também informou, em nota, que vai protestar contra a diretoria nos próximos 12 jogos da temporada. Com 44 pontos e a 11 de diferença do líder Botafogo, o Verdão tem chances remotas de título do Campeonato Brasileiro.
“Nossa principal exigência é a demissão de Anderson Barros, que desmontou um elenco vitorioso e não foi capaz de trazer sequer um reforço na janela de contratações para ao menos remediar a liberação de 10 jogadores ao longo do ano, incluindo dois que eram titulares absolutos”, diz um trecho da nota da Mancha Alviverde.