Torcedores do Vasco protestaram contra o próprio clube após a derrota desta segunda-feira (5) por 4 a 1 para o Flamengo, em clássico no Maracanã pelo Campeonato Brasileiro. A equipe cruzmaltina ocupa a penúltima colocação da classificação, com seis pontos em nove jogos.
Parte da torcida deixou o estádio ainda no intervalo, quando o Flamengo já vencia por 4 a 0. O técnico Maurício Barbieri foi alvo de críticas oriundas das arquibancadas, assim como o atacante Pedro Raul.
Ao fim da partida, a sede do Vasco da Gama, em São Januário, foi atacada. Gravações mostram fogos de artifício sendo disparados contra as instalações do clube.
Segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro, até o começo da manhã desta terça-feira (6), dois homens haviam sido detidos e 36 fogos deflagrados foram apreendidos por agentes do 4º BPM na Avenida Roberto Dinamite, em frente ao clube.
Posteriormente, as autoridades informaram que o total de presos chegou a 11. O caso foi encaminhado ao 17º DP.
Em nota oficial, o Vasco lamentou “a depredação do Estádio de São Januário na noite da última segunda-feira".
“O clube compreende a insatisfação de seus torcedores e entende que os resultados em campo estão aquém do esperado, mas é absolutamente injustificável que um símbolo de todos os cruzmaltinos seja destruído”, diz o texto, informando que "o Vasco já acionou as autoridades para evitar que episódios como esse voltem a se repetir e que os culpados sejam identificados”.
O Vasco volta a entrar em campo neste domingo (11), quando visita o Internacional pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. A partida acontece no Beira-Rio, às 16h (horário de Brasília).