Presidente do Atlético-MG, Sergio Coelho fez cobranças à CBF antes da final da Copa do Brasil contra o Flamengo. O dirigente atleticano relembrou de decisões polêmicas do Galo contra o Rubro-Negro, principalmente sobre o duelo de desempate válido pela fase de grupos da Libertadores de 1981. Na ocasião, o árbitro José Roberto Wright expulsou cinco jogadores da equipe mineira, que foi eliminada e contesta até hoje as decisões daquela partida.
Insisto em dizer: o jogo tem que ser limpo e não sujo como foi no passado. Até mesmo os flamenguistas que presenciaram a ladroagem na final do Brasileirão de 1980 no Maracanã e no histórico jogo pela Libertadores de 1981, no Serra Dourada, têm vergonha dos fatos - Sergio Coelho, presidente do Atlético-MG, em entrevista ao ge.
Sergio Coelho também cobrou da CBF a implementação do impedimento semiautomático nos dois jogos da final da Copa do Brasil. O presidente do Atlético-MG destacou que os estádios que vão sediar as partidas - Arena MRV e Maracanã - têm condições de receber a tecnologia, utilizada em diversas ligas do mundo.
Vai ser uma grande final e queremos um jogo limpo e não jogos sujos como foi no passado. Estamos encaminhando à CBF um ofício para que ela utilize nessas duas partidas a tecnologia impedimento semiautomático. Ela foi utilizada na Copa do Mundo e é utilizada nas principais ligas europeias. Tanto a Arena MRV como o Maracanã têm condições de receber esse equipamento.
Atlético-MG e Flamengo voltarão a decidir um título após dois anos. Em 2022, Galo e Rubro-Negro disputaram a Supercopa Rei na Arena Pantanal. A equipe mineira conquistou o troféu após vencer os cariocas por 8 a 7 nos pênaltis após empate em 2 a 2 no tempo regulamentar.