O técnico Fábio Carille comemorou a vitória do Santos contra o Palmeiras na vitória por 1 a 0 neste domingo (31), na Vila Belmiro, pela primeira partida da final do Campeonato Paulista. O treinador valorizou o resultado do Peixe e destacou que uma vantagem contra o Verdão é importante, por menor que seja.

“Nós estamos enfrentando um dos melhores times do futebol brasileiro na final. Temos que ter humildade, respeito e nos impor dentro de campo. Uma vantagem importante. Nem que seja mínima, ela é importante para o próximo jogo. Vamos trabalhar na semana para melhorar e fazer um grande segundo jogo para, quem sabe, buscar o título lá dentro”, afirmou Carille.

O comandante ainda destacou a presença de Neymar na Vila Belmiro para acompanhar a primeira partida da final do Paulistão. Carille revelou ainda que gostou da ideia de ter o ídolo do Peixe no estádio para incendiar o clima da decisão, mas que ele não marcou muita presença no vestiário santista antes da final.

“É um nome muito grande no futebol mundial. É craque, é diferente. Fazer o que ele fez no Santos, no Barcelona, no PSG e na Arábia, ele jogou pouco, é verdade, e não acompanhei, é diferente. Quando eu fiquei sabendo, eu gostei da ideia, principalmente para incendiar o estádio. Imagino que deva ter sido uma grande festa”, comentou.

“Em 2017, quando eu estava no Corinthians, o Ronaldo (Fenômeno) apareceu no vestiário no primeiro jogo contra a Ponte Preta. Mas ele só participou da reza e foi embora. Eu acho que pode gerar muito oba oba, é um cara (Neymar) que mexe com as pessoas. Mas é muito importante a presença deles (Neymar, Pepe e Clodoaldo, ídolos do Santos). E é lógico que motiva sim” - Fábio Carille, técnico do Santos

Carille também comentou sobre a queda de rendimento do Santos no segundo tempo da final. O treinador negou que o time tenha piorado por conta das entradas de Cazares e Morelos e explicou que até tentou melhorar o time, mas acabou não conseguindo por conta do barulho da torcida e da atmosfera do jogo.

“A caída nossa no segundo tempo, eu não coloco na questão de Morelos e Cazares. Penso que a gente deixou de jogar um pouquinho. Tentei passar para o João Paulo e para os zagueiros uma saída no tiro de meta, mas não conseguimos pelo barulho, pela atmosfera. Começamos a transferir a bola pro ataque, principalmente a bola central. Não conseguimos segurar a bola”, finalizou.

Com a vitória na partida de ida, o Santos pode até empatar contra o Palmeiras no Allianz Parque para ser campeão paulista. Em caso de vitória por um gol de diferença do Verdão, a disputa vai para os pênaltis. Triunfo por dois ou mais gols de vantagem dá a taça ao clube alviverde.