O São Paulo foi eliminado nas quartas de final da Libertadores ao perder do Botafogo por 5 a 4 nos pênaltis após empate em 1 a 1 no tempo normal na última quarta-feira (25).
Um lance polêmico aconteceu no final do primeiro tempo a favor do Tricolor Paulista. Após cobrança de escanteio, a bola bate no braço de Lucas Moura e em seguida, toca no braço do zagueiro Barboza e o árbitro do jogo, o argentino Dario Herrera foi chamado pelo compatriota, Mauro Vigliano para revisar o lance e marcar a penalidade.
O comentarista Sálvio Spinola analisou o lance no “Os Donos da Bola” desta quinta-feira (26) e explicou que não houve o pênalti e que o árbitro errou na marcação.
O ex-árbitro citou um lance entre Léo Pereira e Yuri Alberto na semifinal da Copa do Brasil, que aconteceu em 2022, em que a bola bateu na mão do zagueiro, o VAR revisou o lance, mas mandou o jogo seguir.
“Não foi pênalti. Braço aberto é pênalti quando há bloqueio e não tem disputa da bola. Se esse lance é pênalti, aquele lance de Flamengo e Corinthians na semifinal da Copa do Brasil de 2022 em que o zagueiro Léo Pereira disputa a bola com Yuri Alberto e a bola bate na mão dele. Qual a justificativa? Em disputa, só é pênalti quando o braço está acima do ombro. O braço do Barboza está abaixo do ombro e ele está disputando a bola e não está com o corpo bloqueando”, explicou Sálvio.
Souza contrariou Sálvio Spinola e disse que a regra tinha que ser “rasgada”.
“Então vamos rasgar a regra. Braço aberto e cabeceio em direção ao gol é pênalti. Tá na regra”, disse Souza.