O técnico da seleção brasileira, Tite, ficou na bronca com a arbitragem após a vitória por 1 a 0 sobre o Japão, na manhã desta segunda-feira (6), em Tóquio. O comandante reclamou das faltas táticas violentas por parte dos japoneses e da leniência do juiz para coibir as infrações.
“Eu fiquei bravo com a arbitragem, porque a falta tática existia em toda hora. E às vezes forte demais, passava do ponto. Com isso, o poder criativo ficava neutralizado. O jogo te permite isso (faltas táticas), mas é o árbitro que tem que coibir”, afirmou Tite.
“Joguei aqui no Japão por seis anos, então a gente conhece a cultura. É um país que recebe bem os brasileiros, porém (os japoneses) são muito competitivos. Isso é algo que faz bem pra gente, mas violência não. Em alguns momentos do jogo, eles passaram um pouco do ponto”, completou César Sampaio, auxiliar-técnico da seleção.
Tite também cobrou finalizações mais precisas da seleção brasileira. Ao todo, o Brasil finalizou 20 vezes, mas somente cinco foram em direção ao gol japonês. Outras sete tentativas foram pra fora e oito foram bloqueadas pela defesa rival.
“A equipe do Japão é uma equipe muito veloz. Posicional no aspecto defensivo e com jogadores rápidos na frente. Nós, em uma busca de construção, fizemos variações durante o jogo, mantendo a estrutura da equipe. Quando tivemos o poder criativo, outro detalhe foi significativo: as finalizações têm que ser mais precisas”, disse.
Por fim, Tite valorizou a possibilidade de ter um ciclo completo de preparação com a seleção brasileira para a Copa do Mundo do Catar e revelou quais seleções gostaria de enfrentar na data Fifa de setembro: “França, campeã do mundo, Inglaterra e Alemanha. Do 30º (no ranking) para cima”, finalizou.