A eliminação diante da Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo de 2022 fez o Brasil igualar seu maior jejum de títulos na competição desde que foi campeão pela primeira vez, em 1958.
Campeã pela quinta vez na Copa de 2002, disputada na Coreia do Sul e no Japão, a Seleção Brasileira precisará de pelo menos 24 anos para levantar a taça novamente – isso, é claro, caso fature o título em 2026.
O intervalo é o mesmo que separou o terceiro e o quarto títulos mundiais do Brasil, respectivamente em 1970 e 1994.
Antes, o Brasil conquistou os dois primeiros títulos mundiais em Copas do Mundo consecutivas: 1958 e 1962. Além disso, conquistou os títulos de 1970 e 2002 oito anos após os títulos anteriores.
Jejum europeu
A eliminação desta sexta-feira (9) ainda ampliou um jejum do Brasil: o time não vence um rival europeu em mata-mata de Copas do Mundo desde que bateu a Alemanha por 2 a 0 na final de 2002.
Em 2006, o Brasil perdeu por 1 a 0 para a França nas quartas de final após passar por Gana nas oitavas. Depois, em 2010, o time passou pelo Chile nas oitavas, mas perdeu por 2 a 1 para a Holanda nas quartas.
Em 2014, a Seleção Brasileira passou por Chile nas oitavas e Colômbia nas quartas, mas perdeu por 7 a 1 para a Alemanha nas semifinais – e por 3 a 0 para a Holanda na decisão do terceiro lugar. Apesar do placar histórico diante dos alemães, foi a melhor campanha do Brasil em uma Copa do Mundo desde 2002.
Veio 2018, e o Brasil venceu o México nas oitavas de final, mas perdeu por 2 a 1 para a Bélgica nas quartas. E em 2022, passou pela Coreia do Sul nas oitavas, mas caiu diante da Croácia nos pênaltis depois de um empate por 1 a 1.