Costa do Marfim e Nigéria disputam a final da Copa Africana de Nações neste domingo (11), a partida das 17h, com transmissão da Band, Bandplay, Band.com.br e no canal do Esporte Na Band no YouTube.
O clássico entre duas seleções tradicionais do futebol africano é marcado por grandes histórias e curiosidades dentro da própria competição e pode coroar um milagre da Costa do Marfim ou o brilho da Nigéria.
Veja as curiosidades e marcas da final da Copa Africana de Nações:
Costa do Marfim: de quase eliminada a finalista
Jogando em casa, a Costa do Marfim esteve a um gol de ser eliminada ainda na fase de grupos da Copa Africana de Nações, o que seria um enorme vexame para o futebol do país.
Os Elefantes se classificaram com um dos quatro melhores terceiro lugar da primeira fase da competição, mas com a pior campanha entre as seleções que avançaram para as oitavas, com apenas uma vitória e duas derrotas, sendo uma delas a goleada por 4 a 0 sofrida para a Guiné Equatorial.
Mas, como se diz no futebol, a camisa pesa. Nas oitavas, passou pela favorita Senegal nos pênaltis, tendo chegado ao empate aos 41 minutos do segundo tempo.
Nas quartas, eliminou Mali de virada, com gols aos 45 minutos do segundo tempo e outro no último minuto da prorrogação. Já na semifinal, uma vitória mais tranquila, por 1 a 0, sobre a República Democrática do Congo.
Técnico interino pode ser campeão
Após uma fraca fase de grupos, a Costa do Marfim demitiu o treinador francês Jean-Louis Gasset e passou a ser comandada pelo ex-jogador Emerse Faé, que define a campanha da Costa do Marfim como um “milagre”.
Tabu do país sede
Na atual edição, a Costa do Marfim vai tentar quebrar um tabu que já dura 18 anos, o de conquistar a Copa Africana de Nações como país sede.
Apesar de ser muito comum e já ter acontecido em 11 edições do torneio, última seleção a chegar na final da competição e conquistar o título como país sede foi o Egito, em 2006.
História de superação de Sébastein Haller
Tendo superado um câncer nos testículos e tendo voltado a jogar em janeiro de 2023, o atacante Sébastein Haller foi o herói da classificação da Costa do Marfim para a final ao fazer o gol contra a RD Congo na vitória por 1 a 0.
A conquista da Copa Africana de Nações pode coroar a recuperação do jogador de 29 anos que optou defender a Costa do Marfim na competição mesmo contra pedidos para seguir atuando pelo Borussia Dortmund no Campeonato Alemão.
Osimhen podendo fazer história
País que mais vezes ficou entre os três melhores da Copa Africana de Nações, a Nigéria tenta manter o favoritismo de ter feito uma campanha sólida durante toda a competição e alcançar o seu quarto título, igualando Gana como a terceira seleção com mais conquistar na CAN.
Para isso, conta com Victor Osimhen, eleito o melhor jogador africano de 2023 pela Confederação Africana de Futebol (CAF). O atacante do Napoli tem liderado a seleção nigeriana apesar de ter apena sum gol e uma assistência na Copa Africana de Nações.
Caso conquiste a Copa Africana de Nações, Osimhen pode se tornar apenas o quarto jogador a ser campeão da competição no ano em que foi eleito o melhor jogador do continente africano.
Emmanuel Amunike, campeão pela Nigéria em 1994, e Patrick M'Boma, campeão com Camarões em 2000, foram os primeiros. Eleito o melhor jogador africano em 2022, Sadio Mané conquistou a edição 2021 da Copa Africana de Nações, que foi realizada em 2022 por conta da pandemia do COVID 19.
Briga pela artilharia
Filho de pais nigerianos, mas nascido em Londres, na Inglaterra, o atacante Ademola Lookman tem uma grande motivação para marcar na grande final.
Com três gols marcados até o momento, precisa de mais dois para igualar Emílio Nsue, da Guiné Equatorial, que tem cinco gols, na artilharia da Copa Africana de Nações.
Lookman tem sido decisivo na campanha da Nigéria até a final, fazendo os dois gols da vitória contra Camarões, pelas oitavas de final, e gol que classificou a Nigéria contra Angola, pelas quartas de final.