
A Fórmula E vai ganhar uma aguardada novidade: a partir do E-Prix de Jedá, nos dias 14 e 15 de fevereiro, a categoria elétrica adotará o pit boost, um pit stop para recarga das baterias dos carros. A novidade, que já vinha sendo avaliada desde 2022, permitirá que cada carro recarregue a bateria nos boxes durante as corridas.
De acordo com a própria F-E, os carros receberão um aumento de energia de 10% (equivalente a 3,85 kWh) mediante uma recarga de 30 segundos (ou cerca de 600 kw). A parada será obrigatória em rodadas duplas, mas apenas para uma das corridas – como é o caso de Jedá.
“E por que acreditamos que isto será uma grande inovação na Fórmula E? Nós sempre pensamos em coisas novas para tornar as corridas mais empolgantes”, afirmou Alberto Longo, co-fundador da Fórmula E, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (22). “Isso vai ter um grande efeito na estratégia das equipes, como vocês podem imaginar”, completou.
Com a implantação do pit boost, as chances de que pilotos cheguem ao fim das corridas com pouca ou nenhuma energia deve diminuir. Em compensação, cada equipe deverá calcular o risco de perder posição na pista com a parada, tornando as corridas ainda mais imprevisíveis.
Ainda segundo a organização, cada equipe receberá, três semanas antes de cada etapa, informações sobre a respectiva corrida, incluindo a janela do pit boost. Assim, os times poderão programar estratégias de recarga, que funcionará independente das regras do modo ataque.
“Acho que vai ser fantástico, porque é algo que vai poder criar uma loteria na corrida. As equipes vão usar suas energias de maneiras diferentes, em momentos diferentes. E definitivamente isso vai trazer a empolgação a mais que queremos para a corrida, deixando os fãs felizes ao redor do mundo”, afirmou Alberto Longo.