Na última quarta-feira, 9, Palmeiras e Atlético-MG se enfrentaram pelo jogo de volta das oitavas de final da Libertadores, no Allianz Parque, e o placar não saiu do 0 a 0. Por ter vencido o jogo de ida por 1 a 0, o Verdão tinha a vantagem do empate para se classificar.
Entretanto, os atleticanos ficaram revoltados com a arbitragem de Fernando Rapallini após ele não marcar ou ser chamado pelo VAR para revisar um possível pênalti após a bola tocar no braço de Gabriel Menino.
De acordo com a regra da Fifa, caso a bola venha de um jogador da mesma equipe e toque no braço de outro defensor, a infração não deve ser marcada, exceto em posição antinatural do braço do atleta.
O que diz a regra da Fifa:
Regra 12: Tocar na bola com a mão ou o braço
Com a finalidade de determinar com clareza as infrações por toque na bola com a mão, o limite superior do braço se alinha com o ponto inferior da axila. Nem todos os contatos da mão ou do braço de um jogador com a bola constituem uma infração. No entanto, cometerá uma infração o jogador que:
- Tocar na bola com sua mão ou seu braço deliberadamente; por exemplo, deslocando a mão ou o braço na direção da bola;
- Tocar na bola com sua mão ou seu braço quando estes ampliarem o corpo do jogador de maneira antinatural. Considera-se que um jogador amplia seu corpo de forma antinatural quando a posição de sua mão ou seu braço não for consequência do movimento do corpo nessa ação específica ou não puder ser justificada por esse movimento. Ao colocar a mão ou o braço nessa posição, o jogador assume o risco de que a bola acerte essa parte de seu corpo e de que isso constitua uma infração;
- Marcar um gol no adversário:
- Diretamente com a mão ou o braço, mesmo que em uma ação acidental, incluindo por parte do goleiro da equipe atacante;
- Imediatamente depois de a bola tocar na mão ou no braço, mesmo que de maneira acidental