O confronto entre Fluminense e Santos nesta quarta-feira (29), na Vila Belmiro, tinha pelo um ingrediente polêmico: a suspeita de que o time de Fernando Diniz pudesse fazer “corpo mole” para prejudicar o rival Vasco, que tem no Peixe um dos adversários diretos na luta contra o rebaixamento. Questionado na entrevista coletiva após a vitória por 3 a 0 na Baixada Santista, o treinador fez questão de ressaltar a seriedade com que o Tricolor encarou o duelo.
“Temos um compromisso muito grande com o futebol e a ética do jogo”, declarou Diniz.
O Flu tem poucas aspirações no Brasileirão, faltando duas rodadas para o fim do campeonato. Campeão da Libertadores e com a vaga na competição sul-americana no próximo ano, o Tricolor pode se dar ao luxo de acompanhar os demais times em disputas acirradas – por título e rebaixamento, principalmente.
Segundo Diniz, porém, o grupo se comprometeu a jogar a sério até o fim. Inclusive porque os jogos acabam servindo como preparação para o Mundial de Clubes, em dezembro.
“Depois da [conquista da] Libertadores, nós nos comprometemos a jogar da melhor forma possível. A gente falou que queria entregar tudo e se preparar para a estreia no Mundial”, completou Diniz.
Rivais de olho (de novo)
Na próxima rodada, o Fluminense encara o Palmeiras. E novamente o time pode ser alvo de suspeitas de planejar uma “entregada”.
Tudo porque o Tricolor tem dois rivais interessados no resultado: Flamengo e Botafogo. A partida está marcada o próximo domingo, às 16h, no Allianz Parque, cujo campo de grama sintética preocupa.
“[Grama sintética] Não favorece o jogo e aumenta o risco de lesão. Sou a favor que tenhamos somente campo de grama [natural]”, disse Diniz.