Vinicius “Lok Dog” Oliveira terá a responsabilidade de abrir o card do UFC 303, que conta com a disputa de cinturão do peso meio-pesado entre Alex “Poatan” Pereira e Jiri Prochazka. O lutador brasileiro do peso-galo fará a sua segunda luta no Ultimate após nocautear Bernardo Sopaj em sua estreia na organização após ser campeão da sétima temporada do Dana White's Contender Series. O apelido, no entanto, não era bem aceito por Vinicius no começo de sua vida.

Em entrevista exclusiva ao band.com.br, o lutador revelou que era chamado de “Lok Dog” de maneira depreciativa na infância e na adolescência e que mudou o significado do apelido para demonstrar força e exaltar a sua capacidade.

A galera utilizava esse apelido pra me humilhar, pra me insultar, pra fazer bullying comigo. Mas da noite pro dia eu decidi usar esse nome para me exaltar, pra também mostrar que um ‘Lok Dog’ pode chegar onde ele quer chegar.

E e com essa energia positiva que Vinicius Oliveira quer vencer a segunda luta no UFC. O brasileiro enfrentará o americano Ricky Simon, ex-campeão do LFA e que está na organização desde 2018. O vasto currículo do adversário não incomoda o “Lok Dog”.

"Casca grossa sou eu. Perigoso sou eu. Ele é só mais um cara. Tem duas pernas e dois braços. É um cara comum, que tem as suas habilidades, mas nada fora do normal. Ele vai me colocar num nível onde eu vou pular vários degraus", destacou.

O UFC quer me ver no topo, e eu sou uma fábrica de dinheiro e fábrica do show. Eu falo e eu faço. Eu estou indo pro topo. Vai ser uma luta que eu vou tirar de letra. Se ele tiver sorte, ele passa do primeiro round, mas do segundo ele não passa.

Fã de Naruto e busca pelo “hokage”

Vinicius Oliveira também revelou que é fã de carteirinha do anime “Naruto” e que usa a série para se inspirar na busca pelo cinturão do UFC. “Lok Dog” afirmou que sua história é muito parecida com a do personagem 

"É um desenho que eu gosto muito. Comecei a assistir quando era novo, e eu achei a história parecida com a minha: um menino sozinho, sem ninguém, que era zombado, que não era acreditado. E eu sou esse cara e cheguei onde eu quero chegar", iniciou.

O Naruto queria se tornar ‘hokage’, que seria o campeão do UFC. Eu ainda não conquistei, mas vou conquistar em breve.

Representante do Brasil e do Rio Grande do Sul

Natural de Porto Alegre, Vinicius Oliveira detalhou o que ele e sua família passaram em meio às enchentes no Rio Grande do Sul. O lutador disse que teve não chegou a ter rotina de treinos afetada, mas ajudou milhares de pessoas e, principalmente, sua mãe, que acabou perdendo a casa.

“Eu estava fazendo tudo o que eu podia, mesmo sem atrapalhar meus treinos e a minha vida. Ajudava com alimentos, dinheiro, doações de roupas, resgatando pessoas, dando suporte total. Hoje a situação já deu uma acalmada, mas ainda tem bastante gente nos abrigos. Minha mãe perdeu a casa, consegui dar um suporte pra ela. Mas as coisas estão se ajeitando. A parte maior agora é a financeira. Espero que melhore.

Band Abraça o Rio Grande do Sul

Para contribuir com as vítimas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, o Grupo Bandeirantes de Comunicação e a Central Única das Favelas (CUFA) realizam a campanha “Band Abraça o Rio Grande do Sul”. Você pode enviar sua doação via PIX direto da sua conta para a CUFA pelo email: doacoes@cufa.org.br.

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