Os comentaristas Reginaldo Leme e Felipe Giaffone, e o narrador Sérgio Maurício, que trarão toda a emoção da Fórmula 1 para a tela da Band, analisaram os testes para a temporada 2021, no Show do Esporte, neste domingo (14).
O trio ressaltou o encurtamento do calendário de testes nos últimos anos e como isso deve mexer com o início da temporada. “Em 1999, foram 171 dias de testes, em 9 circuitos diferentes e 36 pilotos participaram. Em 2009, foram 68 dias, 8 circuitos e 57 pilotos. Em 2019, tivemos 14 dias em 3 circuitos, um deles o Bahrein. Agora teremos 3 dias de testes só em uma pista”, destacou Sérgio Maurício.
Maurício também a mudança do local de abertura depois de 15 anos tendo a Austrália como base para a primeira etapa da F1. “Pela primeira vez em muito tempo, talvez desde os anos 80, os testes estão sendo na pista de abertura da temporada, no Bahrein. Vai ser muito interessante”.
"É natural que isso aconteça, ainda mais no momento que a gente vive, mas há muito tempo as equipes visam essa atitude mais econômica de testar na pista que começa o campeonato. Especialmente em um lugar que é certeza de tempo seco”, afirmou Reginaldo Leme.
Pérez x Verstappen
Com Sérgio Perez liderando parte dos treinos do 3º dia de testes, Glenda Kozlowski questionou como o novo piloto afeta a dinâmica de trabalho da Red Bull. Para Giaffone, a responsabilidade dele será de recolocar o 2º piloto como um nome forte na equipe, já que desde a saída de Daniel Ricciardo ninguém conseguiu andar no ritmo do holandês Max Verstappen.
“É um carro muito difícil de guiar. Tem um entreeixos mais curto, a traseira mais alta, um carro muito nervoso. O Max Verstappen consegue guiar esse tipo de carro, mas desde o Riccardo ninguém mais conseguiu chegar perto”, destacou Giaffone.
“Ser parceiro do Verstappen é muito difícil. Os dois últimos, Albon e Gasly, podem dizer muito sobre isso. O Gasly ganhou a primeira corrida exatamente quando se viu livre do Max. O Verstappen é o líder da equipe e tudo é feio ao redor dele. Pérez é muito mais experiente, mas terá que ser mentalmente forte”, completou Reginaldo Leme.