Ex-meia Alex vira técnico, revela seu estilo e se diz pronto para a “loucura do futebol”

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

Alex busca uma chance para iniciar carreira de técnico
Reprodução/Alex Câmera 10

Aposentado em 2014, o ex-meia Alex acaba de se lançar na carreira de técnico. Ainda sem clube, o craque revelou, em entrevista ao “Os Donos da Bola” da Rádio Bandeirantes qual é o seu estilo de comando.

“Vejo futebol à moda brasileira. Respeito outras escolas, mas tenho respeito profundo pela escola brasileira”, declarou o ex-jogador nesta terça-feira, 12.

“Eu acredito muito na ideia de disciplina, da regra, muito trabalho, muita insistência, repetição, para criar um mecanismo, uma plataforma de ideias, e em cima disso a qualidade do jogador, que ele tenha liberdade e força para fazer”, completou Alex.

Jogador profissional por quase duas décadas, o ex-meia sabe onde está pisando. Ele admite que o resultado define inclusive o tempo de trabalho, mas afirma estar preparado para o que chama de “loucura” que é o esporte no país.

“Futebol é complicadíssimo”, disse. “Mas estou pronto. Vamos ver onde eu posso trabalhar para encarar toda essa loucura aí que a gente sabe que é o futebol”, afirmou.

Alex ainda analisou a situação de Rogério Ceni, para quem ainda está começando e deve ser tratado como tal.

“Às vezes a gente trata o Rogério como se ele tivesse 20 anos de carreira”, disse, comentando o atual momento de Ceni, que balança no comando do Flamengo.

Palmeiras

No período em que esteve longe dos campos, Alex trabalhou no canal ESPN, mas também se dedicou a observar os jovens. Alguns deles aparecendo sendo revelados agora pelo Palmeiras – especificamente o trio formado por Danilo, Gabriel Menino e Patrick de Paula. Os três são parte importante do time de Abel Ferreira para o duelo decisivo com o River Plate, nesta terça, que vale vaga na fnial da Libertadores,

Acompanhando a garotada há alguns anos, o campeão da Libertadores de 1999 com o Verdão afirma que já esperava que a hora dessa turma chegaria.

“Em nada (surpreende). Quando joguei a Libertadores tinha 21 anos [mesma média de idade do trio de meninos palmeirenses]. Eu aprendei muito cedo que futebol se define entre o que você joga e o que você tem de personalidade. Tem gente que joga muita bola, mas quando entra no jogo a atmosfera faz com que ele mude. E essa molecada tem muita personalidade. Acredito que terão carreiras brilhantes”, previu.

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