Entenda por que Rony levou cartão por máscara, enquanto Paulo Nunes podia usar

Atacante recebeu amarelo por vestir máscara de porco na vitória contra o Bahia, apesar do ídolo da década de 90 sair impune com a mesma comemoração nos anos 90

Da Redação

Rony fez a alegria dos torcedores do Palmeiras mais nostálgicos na vitória do Verdão contra o Bahia no último domingo (7). O camisa 10 não só marcou o segundo gol no triunfo por 2 a 0 como comemorou vestindo uma máscara de porco, lembrando Paulo Nunes, um dos maiores ídolos alviverdes da década de 90. 

A diferença é que, enquanto o “Diabo Loiro” fazia a sua festa sem ser incomodado pela arbitragem, Rony recebeu o cartão amarelo. A punição incomodou muita gente, mostrando como a arbitragem ficou mais “chata” ao longo dos anos. 

Por que Rony recebeu cartão? 

Neste caso em específico, a culpa não pode cair nas costas de um árbitro mais rigoroso, mas sim na própria regra. A Fifa começou uma gradual ofensiva contra comemorações nos anos 2000.

A proibição contra máscaras veio em 2007. A Internacional Board, órgão que define as regras do jogo, determinou que os jogadores não podiam mais usar máscaras, gorros ou outros adereços para comemorar gols. 

 A regra mais famosa é a proibição do jogador de retirar a camisa após um gol, estabelecida em 2004. Ela foi colocada após um lance bizarro no Campeonato Inglês. O uruguaio tirou a camisa ao fazer um gol pelo Manchester United, mas o jogo começou antes dele vestir novamente o uniforme, fazendo com que ele jogasse alguns minutos sem camisa. 

Os jogadores também não podem levantar a camisa, provocar a torcida adversária ou divulgar mensagens em vestimentas debaixo do uniforme após comemorar um gol. 

Quem foi Paulo Nunes

Arílson de Paula Nunes é um dos maiores, e mais folclóricos, atacantes da história do Palmeiras. Inicialmente um arquirrival alviverde, jogando pelo Grêmio campeão da Libertadores de 1995, o atacante chegou ao Palmeiras em 1998. 

Com a sua movimentação, técnica apurada e poder de cabeceio, logo conquistou a torcida palmeirense. O bom-humor também contribuiu muito. Ficou famoso por usar máscaras cada vez que balançava as redes. Além do porquinho, chegou a usar o visual da “Tiazinha” e “Feiticeiras”, personagens que faziam fama no programa “H”, da Band TV

Com a camisa do Palmeiras, foram 133 partidas disputadas, com 62 gols marcados. Paulo Nunes também foi peça fundamental nos títulos da Copa do Brasil e Mercosul de 1998 e a Libertadores da América de 1999. 

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