Palmeiras: entenda por que o gramado sintético do Allianz Parque derreteu

Clube ficará sem jogar no estádio até a resolução do problema; WTorre informou que fará a manutenção no piso

Da redação

Um dos assuntos mais falados neste início de temporada do futebol brasileiro é o gramado do Allianz Parque. O sintético do estádio do Palmeiras apresenta falhas, e o clube já informou que não joga mais no local até o problema ser resolvido.

Pouco antes do confronto com o Santos, no último domingo (28), a Soccer Grass, empresa responsável pelo sintético do estádio, emitiu uma nota dizendo que há problemas no composto termoplástico. Segundo a empresa, as altas temperaturas e a poluição de São Paulo têm causado o derretimento no produto e o problema no piso.

O termoplástico usado no sintético do Allianz, que parece uma borracha, tem duas funções principais: diminuir a temperatura do campo e ajudar na absorção de impacto. Ou seja, com o produto, o sintético se aproxima de uma grama natural.

Neste início de temporada, no entanto, parte do termoplástico derreteu e se transformou em uma espécia de “cola”, que tem grudado nas chuteiras dos jogadores. A situação piorou o gramado e fez o clube se afastar do Allianz temporariamente.

O Palmeiras entende que o problema se dá pela falta da manutenção da WTorre, responsável pelo gramado. Nesta segunda (29), a empresa se manifestou e afirmou que vai trocar o composto termoplástico que fica no campo sintético do Alviverde. A manutenção deve ser iniciada já nesta semana.

“Após receber laudo do fornecedor do gramado sintético instalado no Allianz Parque, neste domingo, a Real Arenas informa que solicitou à Soccer Grass e à fabricante holandesa a troca integral e imediata do composto termoplástico, para que voltemos a ter, no menor prazo possível, o melhor campo do futebol brasileiro”, afirma a construtora, em nota.

"Gramado não tem mais conserto"

Em entrevista a Mauro Cezar Pereira, publicada no UOL, Breno Couto, profissional especializado em gramados que trabalha nos Estados Unidos e faz consultoria no Brasil, afirmou que a situação não tem mais volta. Segundo o técnico, é necessária a troca por completo, e não apenas do termoplástico.

"Simplesmente derreteu o termoplástico [por causa da temperatura]. E não tem como repor, fazer a manutenção, tem que trocar o gramado. (…) Neste caso, vendo as fotos, só trocando [todo o gramado]. Derreteu pela temperatura", afirmou Breno na entrevista para Mauro Cezar.

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