Entenda por que marido de Walewska não foi ao velório da ex-jogadora

Campeã olímpica em Pequim-2008, ex-jogadora de vôlei foi sepultada no último sábado (23)

Da redação

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Walewska Oliveira foi sepultada no último sábado (23), em Belo Horizonte, em cerimônia reservada a amigos e familiares. O marido da ex-atleta, Ricardo Alexandre Mendes, não acompanhou o translado do corpo de SP até a capital mineira e não esteve no velório ou no enterro.

A ausência do viúvo da campeã olímpica chamou atenção, mas o casal enfrentava problemas. Eles tinham uma relação conturbada havia quatro anos e isso pode ter motivado esse distanciamento após a morte da ex-jogadora.

Ricardo Alexandre Mendes afirmou à polícia, logo após a morte, que tinha pedido o divórcio à esposa. Eles estavam juntos há cerca de 20 anos.

"Foi se desgastando por diversos problemas, por ela ser compulsiva por compra e ter dilapidado boa parte do dinheiro que eles conseguiram durante os anos de relação”, disse o marido, no BO em que o ‘UOL’ teve acessso.

Mendes também disse à polícia que Walewska teria tentado suicídio há três anos e que avisou o sogro sobre os problemas.

Em entrevista ao portal ‘UOL’, Wesley Oliveira, único irmão da medalhista olímpica, disse que resolveu todas as burocracias após a morte da ex-jogadora. Segundo ele, Mendes teria deixado as roupas da eposa na portaria do prédio.

“Eu fiz o que tinha que fazer porque era minha irmã. Corri para o prédio no dia do incidente, resolvi todas as burocracias, eu paguei tudo. Tanto a parte do translado, até todos os custos gerais do funeral. No total foram R$ 20 mil de custos. O marido da minha irmã não arcou com nada”, afirmou Wesley.

Por meio de um amigo, Ricardo Alexandre Mendes deu outra versão. Ele diz que teria sido orientado a não comparecer ao velório por causa do clima ruim. “O Ricardo está destroçado, em prantos, não para de chorar, está arrasado. Ele comprou a passagem, mas os pais dela pediram para ele não ir. Orientaram porque o clima estava meio pesado. Por isso ele não foi”, disse um amigo do viúvo ao ‘UOL’.

Quem foi Walewska

Wal, como era conhecida, tinha 43 anos e participou da conquista do ouro olímpico, em Pequim-2008. Ela era considerada uma das maiores meio de rede do vôlei brasileiro.

Revelada pelo Minas Tênis Clube na década de 1990, Wal começou a jogar vôlei aos 12 anos. Aos poucos, já mais velha, foi se transformando em uma das principais atletas do vôlei brasileiro. Embora tenha sido campeã olímpica e bronze em Sydney-2000, a ex-jogadora não teve uma longa carreira na Seleção.

Por escolha própria, ela se aposentou do time verde e amarelo aos 28 anos. Ela entendia que a rotina para defender a Seleção era muito desgastante e estava a afastando da família. Wal seguiu jogando em clubes até os 42, no fim da temporada 2021/22, e ainda assim deixou um grande legado na modalidade.

Pilar de uma das gerações mais vitoriosas do vôlei feminino do Brasil, Wal teve algumas experiências em Jogos Olímpicos. Em Pequim-2008, a central fez parte da conquista do primeiro ouro olímpico feminino. Ela ainda foi bronze em Sidney-2000 e ficou com o quarto lugar em Atenas-2004.

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