Meio-campista do West Ham e da Seleção Brasileira, Lucas Paquetá enfrenta duas novas acusações no caso em que foi denunciado pela Federação Inglesa de futebol (FA) por suposto envolvimento em apostas esportivas.
De acordo com o jornal inglês “The Sun”, Paquetá foi acusado pela Federação Inglesa de obstruir a investigação por sumir com um celular que serviria de ferramenta para as investigações.
No início das investigações, a FA solicitou o celular de Paquetá e ficou com o aparelho por oito semanas para monitorar o registro de chamadas, mensagens e movimentações bancárias. Neste período, segundo o “The Sun”, Paquetá comprou um novo aparelho e, ao receber o antigo, o descartou.
No entanto, a Federação solicitou novamente o aparelho, para fazer outras buscas, mas não foi possível localizá-lo, já que Paquetá havia feito o descarte do celular.
Com isso, a FA acusou o meio-campista Lucas Paquetá de obstruir a investigação, incluindo duas violações agravadas por não cooperação, informa o jornal inglês.
Paralelamente à acusação na Inglaterra, Paquetá será ouvido pela CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas que acontece no Brasil.
Relembre a acusação contra Paquetá
Paquetá foi denunciado pela FA, em maio deste ano, por suposta participação em apostas esportivas. Ele é acusado de receber cartões amarelos de maneira proposital em quatro jogos da Premier League entre 2022 e 2023. Os amigos do meio-campista brasileiro teriam sido beneficiados pelas infrações.
Segundo o “The Sun”, a Federação Inglesa quer banir o meia brasileiro Lucas Paquetá do futebol caso seja comprovado que o atleta do West Ham tenha se envolvido em esquemas de apostas esportivas.
De acordo com o jornal inglês, apostas que variavam entre 7 e 400 libras foram colocadas para que Paquetá recebesse cartão amarelo. O valor do lucro é de 100 mil libras (cerca de R$ 728 mil na cotação atual).
A empresa que levantou a suspeita sobre o meia brasileiro foi uma casa de apostas que patrocina o West Ham.