O E-Prix de São Paulo abriu a temporada 2024/2025 da Fórmula E com vitória de Mitch Evans, da Jaguar. No pódio, porém, o neozelandês dividiu os holofotes com Emerson Fittipaldi, bicampeão da Fórmula 1 - e um entusiasta da categoria elétrica.
“Acho que a Fórmula E vai crescer muito no mundo inteiro”, afirmou o brasileiro em entrevista à imprensa durante o fim de semana no Circuito do Anhembi. “Com a tecnologia que tem agora, o motor muito mais rápido, parada de box para recarregar tudo, fica muito competitiva. Vai crescer muito.”
Ao longo da história, apenas um campeão da F1 já correu na Fórmula E: Jacques Villeneuve, que disputou duas provas pela Venturi no começo da temporada 2015/2026. Mas a competição já atraiu nomes de destaque de diversas outras categorias, como Nelsinho Piquet, Lucas di Grassi, Takuma Sato, Nick Heidfeld e André Lotterer, além de marcas como McLaren, Andretti, Penske, Porsche e Jaguar.
Para pilotos e equipes que buscam desafios, a Fórmula E pode ser muito convidativa, acredita Emerson. “Acho que é uma das grandes categorias, e vai ficar maior e maior no futuro. Carros mais rápidos, mais difíceis para os pilotos, sem tanto downforce. É difícil pilotar o carro”, avaliou.
E embora os números da Fórmula E ainda estejam distantes dos alcançados pela Fórmula 1, Emerson acredita que a categoria de monopostos elétricos pode ser uma boa opção para pilotos, equipes e fãs.
“Eu acho uma alternativa muito boa, muito válida. É muito competitiva”, disse. “O Brasil ainda não conhece direito a Fórmula E.”
