Duílio explica rescisão do Corinthians com auxiliar: "defendemos a democracia"

Presidente explicou que "democracia está na história do Corinthians desde a fundação" ao falar porque não acertou com profissional apoiador de Jair Bolsonaro

Por Matheus Monteiro

Duílio explica rescisão do Corinthians com auxiliar Rodrigo Santana
Reprodução Corinthians TV

O presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, explicou durante entrevista coletiva nesta quarta-feira, 14, a não contratação do auxiliar técnico Rodrigo Santana, dado como certo no clube. O auxiliar postou foto participando de uma manifestação antidemocrática que pedia intervenção militar após a vitória de Luís Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais deste ano.

"Jamais vamos deixar de contratar por escolha política A, B ou C. Mas nesse caso, o que estava sendo defendido por esse profissional era um golpe militar, o fim da democracia. Opção foi não contratar. Se quer seguir defendendo isso, direito dele, mas a democracia permite que nós não o contratemos", afirmou Duílio.

Rodrigo é apoiador do atual presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) e divulgou uma foto em Belo Horizonte, no dia 2 de novembro, em frente à Companhia do Comando da 4ª Região Militar, participando de um ato que pedia intervenção militar.

Antes que o anúncio oficial do Corinthians, torcedores se mobilizaram exigindo a não contratação de Santana por causa do orientação política do profissional. Outro componente que engrossa o caldo do episódio é que o pai de Duílio, Adílson Monteiro Alves, era o presidente do Timão na época da Democracia Corintiana.

O Corinthians iniciou nesta quarta-feira, 14, a pré-temporada para 2023. A primeira partida oficial do clube será no próximo dia 15 de janeiro, fora de casa, no Nabi Abi Chedid, contra o Red Bull Bragantino.

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