Em contato com o jornalista Thiago Fernandes, da Band Minas, o ex-presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, esclareceu detalhes sobre a multa do goleiro Carlos Miguel, que está perto de deixar o clube ainda na janela de transferência do meio do ano.
A multa do goleiro, que era reserva de Cássio até abril deste ano, era de 50 milhões de euros (cerca de R$ 284 milhões) até dezembro de 2023 e caiu para 4 milhões de euros (aproximadamente R$ 22 milhões) em janeiro 2024.
Segundo Duilio, essa mudança foi imposta pelo empresário do atleta, Gilmar Veloz, durante a renovação de contrato do jogador em janeiro de 2023 e a imposição se deu justamente por Carlos Miguel ser reserva de Cássio na época.
A ideia do empresário era que o goleiro, na reserva, não ficasse preso ao clube com uma multa impagável caso não conseguisse algum espaço na equipe após a renovação e, assim, se deu o acordo pela extensão do contrato entre o Corinthians e Carlos Miguel.
Duilio ainda destacou que sua gestão jamais pensou em um cenário onde Cássio, ídolo do clube e que estava na equipe desde 2012, não fizesse parte do elenco, muito menos saindo 6 meses antes do término do seu contrato. Que, se a saída do Cássio virasse uma possibilidade, existiria tempo suficiente para uma renovação com Carlos Miguel.
O ex-presidente corintiano também ressaltou que a multa de 4 milhões de euros é algo raro na venda de goleiros reservas e o valor seria uma boa compensação financeira por ter acreditado em um atleta que chegou de graça ao clube.