Cuca participou do programa Os Donos da Bola desta quinta-feira (14), um dia depois de conduzir o Santos à grande final da Copa Libertadores. Feliz com a campanha do time, o técnico também se lembrou de um momento difícil que viveu recentemente, em novembro: a luta contra o novo coronavírus.
“No sábado de manhã, quando a gente ia jogar contra o Bragantino, eu não tava legal. Tive taquicardia no vestiário, o coração batendo muito acelerado e a respiração como se eu tivesse dado um pique de 100 metros. Fui para o hospital e tava com Covid e o pulmão comprometido. Fiquei seis dias no quarto e quatro dias na UTI no oxigênio. Ali a gente dá muito valor a tudo. Você não é mais dono da situação. Você é um refém”, disse.
O técnico ainda se solidarizou com as milhares de vítimas da doença no Brasil, inclusive Marcelo Veiga, colega de profissão e amigo de Cuca. “Quando a doutora pegou no meu braço e falou que eu tava mal, com pneumonia... Você tem que ter muita força pra sair. Graças a Deus eu pude sair. A gente lamenta que o mesmo não aconteceu com o Veiga, com meu sogro e com mais de 200 mil brasileiros que esta doença levou”, afirmou.
“Espero que a gente possa estar logo tirando a máscara, podendo estar num bar, jogar bola com os amigos, fazendo um churrasco em família. Tudo isso faz muita falta. Que estas coisas mais simples possam voltar o quanto antes”, concluiu Cuca.
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