Em 1986, Neto defendeu o Bangu no Carioca e ficou com "fama de cachaceiro"

Apresentador da Band defendeu o Bangu por empréstimo em 1986; relembre

Da redação

Apresentador do programa Os Donos da Bola e ídolo do Corinthians, Neto já vestiu a camisa do Bangu, um dos times mais tradicionais do Rio de Janeiro. A Band exibe o Campeonato Carioca em TV aberta e você também pode assistir em Band.com.br e Bandplay.

O craque foi emprestado ao Banguzão em 1986, quando iniciava a carreira, e permaneceu no clube de cores branca e vermelha por três meses. Em seu canal no YouTube, o apresentador detalhou como foi a passagem pelo Rio de Janeiro e as experiências ao lado de Castor de Andrade, bicheiro que bancava o clube de Moça Bonita.

“Com o dinheiro do meu empréstimo, o Guarani contratou o Marco Antônio Boiadeiro, do Botafogo-SP. Eu fui emprestado por três meses. Quando eu cheguei lá em Bangu, no estádio Moça Bonita, estava com muito medo. Tinha medo de conversar com ele [Castor de Andrade]”, inicia Neto ao contar sobre a passagem pelo Bangu.

“Na época, eu recebi algo como 150 mil, não eram reais. Recebi em dinheiro vivo. Era muito dinheiro, o cara me deu uma mala de dinheiro. Eu falei: ‘Doutor Castor, como eu vou levar esse dinheiro para o hotel e depois para Campinas? Eu vou ser assaltado’. Ele falou: ‘Neto, ninguém vai mexer com você. Quem manda no Rio de Janeiro sou eu’”, conta o apresentador.

Com a grana, Neto diz que comprou um Ford Escort, carro que usava para fazer as viagens entre Rio e São Paulo.

De acordo com o site “Ogol”, Neto fez 16 jogos em sua passagem pelo Bangu. Ele marcou um gol no período e dividiu vestiário com nomes como Paulo César Carpegiani (técnico da equipe carioca à época) e Mauro Galvão, zagueiro com passagens por Inter, Grêmio, Botafogo e Vasco.

“Eu morei na Toca do Castor. Foi uma das experiências mais maravilhosas que tive na minha vida. Bangu foi um dos lugares mais incríveis que morei”, afirma Neto.

No Bangu, Neto ficou com fama de cachaceiro

Como o próprio craque conta, a passagem pelo Bangu foi movimentada. Segundo ele, os familiares fizeram com que ele ganhasse a fama de cachaceiro.

“Ele [Castor de Andrade] me colocou no hotel Intercontinental e eu convidei a minha família toda para ir lá comigo, foram 11 pessoas. E eu tenho a fama de não ter dado certo no Bangu porque eu fazia muita zona, porque eu saía muito. Por sinal, tinha uma discoteca no hotel, e eu ia lá sempre mesmo”, revela.

“Eram quatro suítes [destinadas à família do jogador] e ele [Castor de Andrade] pagou tudo... O que me fud* foi que eu saía para treinar e, naquela época, se colocava em cima do frigobar uns uísques pequeninhos. O que a minha família fazia? Pegava, rapava todos aqueles uísques que ficavam em cima. Então você coloca 10 dias de todos aqueles uísques, vodka... os caras falavam que eu fazia festa toda vez. Só que não era eu. (...) Eu fiquei sabendo disso depois de um ano, quando cheguei na casa da minha família e vi os uísques. Eles me fud*. Eu tenho fama de cachaceiro no Rio de Janeiro. Para a imprensa carioca de 1986 a 1990 eu fiquei com a fama de bêbado.”

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