Mesmo após a rescisão de contrato com o atacante Jô, o Corinthians ficou com uma dívida de R$ 27 milhões referente ao jogador. A informação é do repórter João Paulo Cappellanes, da Rádio Bandeirantes.
Desse montante, R$ 17 milhões são relacionados à quebra de contrato do atleta com o Nagoya Grampus, do Japão, que ocorreu em junho de 2020. Os outros R$ 10 milhões são de pendências financeiras do Timão com Jô.
Caso o Corinthians não acerte o débito com a equipe japonesa, há risco do clube sofrer um transfer ban da FIFA e ser impedido de contratar e registrar novos jogadores nas próximas janelas de transferências. Já a dívida com Jô é referente a primeira passagem do atacante no Timão, em 2005.
Entenda o caso:
Jô oficializou a sua volta para o Corinthians em junho de 2020 após rescindir o contrato com o Nagoya Grampus, clube com o qual tinha vínculo até o final de 2021. No entanto, o clube japonês alega ter havido abandono de emprego do atacante, e, por isso, suspendeu os pagamentos a ele a partir de abril e entrou com uma ação na FIFA solicitando uma indenização referente ao valor restante do contrato até dezembro.
Por conta da pandemia da Covid-19, o Nagoya liberou os jogadores para ficarem em casa, mas não para deixar o país. Porém, Jô retornou ao Brasil depois de se reapresentar ao Japão e teve o seu salário oficialmente suspenso pelo clube japonês.
A FIFA deu parecer favorável ao Nagoya e condenou o atacante e o clube que assinou contrato com Jô, neste caso o Corinthians. A entidade máxima do futebol entende que a equipe tem que ser solidária no pagamento da indenização.
