Conselho do Corinthians adia votação de impeachment do presidente Augusto Melo

Por Agência Estado

O presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, tomou a decisão após reunião com autoridades da segurança pública. Ele foi informado que não seria possível fazer a segurança do local de maneira adequada.

Em nota, o conselheiro citou "ameaças recebidas nas redes sociais, mídias, pichações, áudios e cartazes dentro das dependências do Parque São Jorge". Ele também alega ter contatado o Comandante Geral da Polícia Militar e o Delegado Geral de Polícia.

A Gaviões da Fiel, principal organizada do Corinthians, tentou adiar a votação do impeachment. De acordo com nota oficial publicada pela uniformizada, a intenção era "priorizar o bem-estar e a integridade física dos conselheiros e associados, além de proteger o patrimônio do clube", bem como "preservar o ambiente positivo do clube até o fim do Brasileirão". Inicialmente, a solicitação não havia sido atendida e a data tinha sido mantida.

Augusto Melo defende que o pedido de impeachment é uma tentativa de golpe contra o seu mandato. Para o dirigente, a atual gestão profissionalizou o Corinthians e desfez acordos que não eram vantajosos ao clube, o que desagradou certos grupos.

Antes da votação no conselho deliberativo, o conselho de orientação (Cori) analisou a questão. O grupo, que conta com nomes tradicionais da política corintiana, como Andrés Sanchez, Duílio Monteiro Alves e Mario Gobbi Filho, recomendou o afastamento do atual presidente.

"Uma recomendação indevida, porque o órgão competente disso é a nossa comissão de ética. Não tem embasamento. Isso é um golpe. Tentaram dar um golpe na gente na eleição e tentam novamente agora. A torcida está com a gente. Vocês viram a revolução dos jogadores, que foi uma surpresa. Trocamos contratos que não eram bons para o Corinthians. Talvez isso esteja incomodando alguém", rebateu Augusto Melo em participação no programa Arena SBT, nesta segunda-feira.

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