A Comissão de Ética da CBF reconheceu como assédio os atos do presidente afastado Rogério Caboclo e aumentou sua punição para 21 meses de afastamento.
A entidade alterou a decisão que havia punido Caboclo em 15 meses em caso de denúncia por assédio moral e sexual a uma funcionária feita em 24 de agosto.
A atualização no caso atendeu a um pedido da funcionária, contestando a primeira decisão.
A Comissão havia classificado o caso como "conduta inapropriada". Agora, concluiu que a violação se trata de "assédio, de qualquer natureza, inclusive moral ou sexual".
O posicionamento precisa ser aprovado pela Assembleia Geral da entidade, que conta dos os 27 presidentes de federações estaduais. Uma nova reunião deve acontecer na próxima semana.
Ele ainda é acusado de assediar sexualmente outra funcionária e de assédio moral contra um diretor de tecnologia de informação da entidade.
Caboclo segue afastado da presidência da CBF desde 6 de junho. Seu mandato está previsto para acabar em abril de 2023, um mês depois do fim do novo afastamento imposto pelo Comitê.