Lionel Messi foi eleito pela sétima vez em sua carreira o melhor jogador de futebol do mundo. E este prêmio Fifa The Best ganho nesta segunda-feira (27) tem um gosto muito mais especial que os seis anteriores para o argentino de 35 anos. Mas, por que essa conquista de Messi foi tão especial?
Veja dez motivos
1) Prêmio com a Argentina
Enquanto nas outras vezes (em 2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2019) Messi ganhou sozinho, dessa vez dá para dizer que ele foi o melhor porque fez a Argentina ser melhor. E levou, junto consigo, o melhor goleiro (Emiliano Dibu Martínez), o melhor técnico (Lionel Scaloni) e a melhor torcida (os argentinos).
2) Venceu de vez o CR7
Messi venceu de vez a concorrência com Cristiano Ronaldo que agitou o futebol mundial nos últimos 14 anos. Enquanto o CR7 se vê sozinho ganhando um salário estratosférico mas escondido no futebol árabe, Messi tem os holofotes todos para si. O camisa 10 argentino chega a sete prêmios Fifa contra cinco do português. ,
3) Superou Mbappé
O prêmio Fifa The Best teve como adversários de Messi os franceses Kylian Mbappé e Karim Benzema. O segundo não jogou nenhuma partida da Copa, então não tinha muitas chances, apesar de levar o prêmio Bola de Ouro da revista France Football. Já Mbappé jogou muito na Copa, fez os três gols da França na final, mas o ano era pra ser de Messi.
4) Deixou uma galera no chinelo
E a esteira nos jogadores com títulos de melhor do mundo tem ainda o francês Zidane e o brasileiro Ronaldo, com três; Ronaldinho Gaúcho e o polonês Lewandovski, com dois; além de uma galera com um título (Matthäus, Van Basten, Baggio, Romário, Weah, Rivaldo, Figo, Cannavaro, Kaká e Modric. Todos supercraques de uma temporada. Messi foi muito mais longevo.
5) Superou Maradona
Messi fez a torcida argentina deixar Diego Maradona descansar de vez, e agora tem um ídolo presente para chamar de seu. Com o tricampeonato mundial conquistado no Catar, Messi se igualou a Maradona com um título de Copa do Mundo e um vice, e superou em número de jogos (26 x 21) e número de gols em Mundiais (13 x 8).
6) Imitou Maradona
Messi se deu ao luxo na Copa do Mundo de imitar o ídolo Diego Maradona cobrando pênalti com calma e rasteiro, no mesmo canto que Maradona cobrou na semifinal da Copa de 1990, contra a Itália. Homenagem maior, impossível
7) Aprendeu a sorrir
Sempre sério e até mesmo encabulado, Messi passou a curtir a mais vida e a sorrir por tudo o que conquistou. O jogador que chegou até a pensar em deixar a seleção da Argentina porque não ganhava nada por seu país agora é um homem feliz.
8) Virou o cara do PSG
A recepção dos jogadores do Paris Saint-Germain a Messi depois de ele voltar das férias com o título de campeão da Copa do Mundo debaixo do braço mostrou que o argentino é o cara do time francês. Venceu a disputa em campo com Kyllian Mbappé e, de quebra, deixou o brasileiro Neymar Jr. bem para trás.
9) Mostrou que é líder
Messi mostrou nessa temporada que não é só craque, mas também decisivo. Como capitão da Argentina, comandou uma virada no emocional do time, assustado com a derrota na primeira rodada da Copa do Mundo para a Arábia Saudita. E foi cirúrgico nas vitórias seguintes.
10) É o craque 'família'
O mundo que se acostumou a reverenciar jogadores por sua ostentação dentro e fora de campo, com a carreira marcada por namoros com supermodelos, encontra em Messi um cara de família, que comemora o título da Copa do Mundo ao lado da mulher Antonella Roccuzzo e os filhos Thiago, Mateo e Ciro.