O bigode do goleiro Alisson chamou a atenção na entrada da Seleção Brasileira para enfrentar a Sérvia na estreia da Copa do Mundo. Logo os comentários sobre o bigode do goleiro bonitão do Brasil começaram a viralizar nas redes sociais. Alisson aproveitou sua fama de galã e usou seu visual para fazer um “publi”, uma publicidade de uma marca de lâmina de barbear.
Em contrato com um dos patrocinadores da Seleção, a Gilette, Alisson encampa a campanha para conscientização do homem para a prevenção ao câncer de próstata. É o chamado “Novembro Azul”.
“Desde 2020, a marca consolida o bigode como um símbolo de saúde masculina no Brasil, promovendo a conscientização de doenças como o câncer de próstata e incentivando todos os homens a cuidarem de sua saúde física e mental”, diz o release da empresa.
Alisson ostentou uma barba volumosa durante toda a temporada na Inglaterra. Na chegada ao Catar, semana passada, ele estava com a barba bem rala. O bigode cresceu rápido.
A causa é nobre, Alisson é embaixador da boa vontade da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas a Copa do Mundo cada vez mais aflora seu lado vitrine comercial. Tudo é marketing.
Seleção e as propagandas
Fazer uma ação publicitária em pleno jogo de Copa do Mundo não é novidade no Brasil. Na Copa de 1994, os jogadores comemoraram o tetra fazendo o sinal com o dedo indicador como jargão publicitário da marca de cerveja Brahma, que patrocinava a Seleção.
Gabriel Jesus comemorava seus gols levando a mão até a orelha imitando um telefone e logo foi patrocinado pela Vivo.
Na Copa de 1990, por divergências no acordo de quanto ganhariam no patrocínio da Pepsi, os jogadores posaram para a foto oficial cobrindo o logo da empresa de refrigerantes.