Catar se despede Copa com a pior campanha de um anfitrião na história

Campanha desbanca a da África do Sul, que em 2010 também não passou da primeira fase, mas conseguiu uma vitória

Paulo Guilherme Guri

Jogadores do Catar lamentam derrota para Holanda e eliminação John Sibley e Piroschka Van De Wouw/Reuters
Jogadores do Catar lamentam derrota para Holanda e eliminação
John Sibley e Piroschka Van De Wouw/Reuters

Três jogos, três derrotas, um gol marcado, sete gols sofridos, e um feito histórico: Catar deixa a Copa do Mundo com a pior participação de uma seleção anfitriã da história. 

A Copa do Mundo na qual Catar gastou US$ 220 bilhões para organizar, a mais cara da história, com estádios modernos, climatizados, alta tecnologia mas, futebol que é bom, nada.

Um time de jogadores inexperientes e assustados com a responsabilidade de jogar sob os olhares do emir e de todos os sheiks catares. Catar foi uma presa fácil para todos os adversários que enfrentou. Perdeu na abertura para o Equador por 3 a 0, perdeu para Senegal por 3 a 1, e se despediu nesta terça-feira (29) com mais uma derrota, para a Holanda, por 2 a 0. 

Deixou apenas para a história o golzinho marcado de cabeça por Muntari.

A campanha de Catar desbanca a da África do Sul na Copa de 2010, até então a única seleção anfitriã que não tinha passado da primeira fase. Naquela Copa, os sul-africanos dirigidos por Carlos Alberto Parreira empatar na estreia com o México (1 a 1), perderam para o Uruguai (3 a 1) e venceram a França na terceira partida da fase de grupos (2 a 1). Só não se classificou porque ficou atrás do Uruguai no saldo de gols.

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