Nesta quinta-feira, 24, às 15h, acontecerá a Assembleia Extraordinária convocada pela CBF para decidir qual será a punição de Rogério Caboclo, ex-presidente da entidade, pela acusação de assédio moral contra um diretor da entidade.
A assembleia deve votar a segunda punição do ex-cartola e caso a pena seja aprovada, ele será suspenso por vinte meses o que torna impossível o seu retorno à CBF, uma vez que seu mandato se encerra em abril de 2023. Assim, novas eleições para a presidência devem ser convocadas.
Irão fazer parte da assembleia, presidentes das 26 federações e o presidente do Distrito Federal e para não ser punido, Caboclo precisa de 7 dos 27 votos.
Entenda o caso
Em junho de 2021, Fernando França, diretor de tecnologia da informação, da CBF, apresentou uma denúncia formal contra o ex-presidente afastado, Rogério Caboclo. No documento, ele alega ter que o ex-cartola teve “conduta ilícita e repugnante”.
No documento, o diretor segue dizendo que "foi injuriado, difamado e sofreu agressões ameaçadoras, o que, sem dúvida, caracteriza abuso de poder e afronta ao princípio da moralidade".
Segundo o diretor, situação aconteceu após Caboclo pedir providências sobre o caso de assédio moral e sexual pelo qual foi acusado. Ele segue dizendo que "insatisfeito pelos esclarecimentos prestados pelo denunciante, o acusado perdeu completamente o controle e passou a declarar que o denunciante se tratava de um incompetente amador e primário".