A Procuradoria de Milão, na Itália, registrou nesta segunda-feira (31) o pedido de execução de pena contra atacante Robinho e o amigo dele, Ricardo Falco, que foram condenados a nove anos de prisão no último dia 19 por violência sexual.
Este é o primeiro passo para o pedido de extradição e de um mandado simultâneo de prisão internacional, que devem ser apresentados nos próximos dias.
Pela Constituição Federal de 1988, o Brasil proíbe a extradição de nativos e não existe um tratado judiciário entre os dois países, mas com o pedido internacional, a dupla pode ser detida caso realize uma viagem para fora do país e também poderia permitir a possibilidade de solicitação do cumprimento da pena em solo brasileiro.
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O caso
O crime aconteceu em janeiro de 2013, em uma boate de Milão - Robinho era jogar do Milan à época. A vítima, uma albanesa atualmente com 32 anos, revelou ter sido embriagada e forçada a manter relações sexuais com seis homens, entre eles Robinho e Ricardo Falco, enquanto estava alcoolizada e inconsciente. Os outros quatro brasileiros não foram acusados formalmente, apenas citados nos autos.
Robinho nega o estupro e diz que a relação sexual foi consentida.
Em instâncias inferiores, ambos já haviam sido condenados a nove anos de prisão pelo crime de violência sexual em grupo. Em novembro de 2017, eles receberam o primeiro veredito.
O segundo parecer veio em 2020, com a mesma decisão da primeira instância sendo mantida. Na penúltima audiência, as juízas destacaram “particular desprezo do jogador em relação à vítima, que foi brutalmente humilhada” e a tentativa de “enganar as investigações oferecendo uma versão dos fatos falsa e previamente combinada”.
Em outubro de 2020, o Santos anunciou a volta do jogador para sua quarta passagem pelo clube paulista, mas o acordo foi cancelado depois da repercussão negativa do caso. Desde então, o atleta de 37 anos, que já atuou também por Real Madrid, Manchester City, Mlian, Atlético-MG e seleção brasileira, está sem clube.
Em instâncias inferiores, ambos já haviam sido condenados a nove anos de prisão pelo crime de violência sexual em grupo. Em novembro de 2017, eles receberam o primeiro veredito. O segundo parecer veio em 2020, com a mesma decisão da primeira instância sendo mantida. Na penúltima audiência, as juízas destacaram “particular desprezo do jogador em relação à vítima, que foi brutalmente humilhada” e a tentativa de “enganar as investigações oferecendo uma versão dos fatos falsa e previamente combinada”.
O jogador ainda não se manifestou publicamente após a decisão da Justiça italiana.