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MP da Espanha pede nove anos de prisão a Daniel Alves por agressão sexual

De acordo com a imprensa espanhola, a previsão é que o julgamento do jogador aconteça no começo de 2024

Da redação

MP da Espanha pede nove anos de prisão a Daniel Alves por agressão sexual
Reprodução/Instagram

O Ministério Público da Espanha pediu, nesta quinta-feira (23), nove anos de prisão para Daniel Alves. Ele é acusado de agressão sexual contra uma mulher de 23 anos, em uma boate em Barcelona, e está preso preventivamente desde 20 de janeiro deste ano.

Na última semana, o Tribunal de Barcelona notificou as partes sobre o julgamento do jogador. O órgão encerrou as investigações e deu prazo de cinco dias para a apresentação de acusação e defesa. Dani Alves virou réu em agosto.

O pedido de pena do MP espanhol pode ser acatado no dia do julgamento, ainda sem data marcada. Segundo a imprensa espanhola, a tendência é que ele ocorra no começo do ano que vem.

Atualmente, a punição máxima na Espanha por violência sexual é de 12 anos de cárcere. Dani Alves pagou R$ 800 mil para atenuar a pena, caso seja condenado. Por isso, o MP oficializou o pedido de nove anos de prisão.

Ao longo deste período, a defesa de Dani Alves fez alguns pedidos para que o jogador responda à acusação em liberdade. A Justiça espanhola, no entanto, não liberou o brasileiro até o momento.

Entenda o caso

Dani Alves é acusado de estupro por uma mulher de 23 anos. O caso teria acontecido em 30 de dezembro do ano passado, em uma boate em Barcelona. O jogador, que está em prisão preventiva sem direito a fiança, nega ter cometido o crime.

Ao programa de TV ‘Y ahora Sonsoles’, da Espanha, Dani Alves nega as acusações. “Sim, eu estava naquele lugar, com mais gente, curtindo. E quem me conhece sabe que eu amo dançar. Eu estava dançando e curtindo sem invadir o espaço dos outros. Eu não sei quem é essa senhora. Nunca invadi um espaço. Como vou fazer isso com uma mulher ou uma menina? Não, por Deus.”

Segundo relatos publicados pela imprensa espanhola, a vítima contou no depoimento que recebeu um convite para entrar numa área VIP da boate Sutton. A moça relatou à Justiça que ela e Daniel Alves dançaram juntos até que o jogador “levou várias vezes a mão dela até seu pênis, que ela retirou".

Por volta das 4h30, ele teria pedido para a moça segui-lo até uma porta, que seria a entrada de um banheiro. Daniel Alves teria impedido a mulher de sair do local e a teria penetrado de maneira violenta até ejacular.

A vítima procurou os seguranças da boate e imediatamente foi fazer exames num hospital. Ela abriu a denúncia dois dias depois.

Durante a investigação, o DNA de Daniel Alves foi encontrado nos testes feitos pela mulher. Desde o início, a juíza do caso afirma que “há provas suficientes” para condenar o jogador.

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